“Por uma cidade que nos mantenha vivas e um território que nos pertença”. Esse é o mote da manifestação organizada por movimentos feministas de Curitiba nesta sexta — 8 de março, Dia Internacional das Mulheres.
A programação começa na Praça Santos Andrade, no Centro da capital, com concentração às 15h. Depois, às 17h, estão previstas intervenções culturais e, às 18h30, o início do ato, seguido pela marcha em direção à Boca Maldita.
Na pauta, estão a garantia de acesso justo a serviços básicos de saúde, segurança e comida na mesa, espaços seguros e direitos iguais, além do combate às violências, como o feminicídio, lesbocídio e transfeminicídio.
"Vivemos uma conjuntura em que o sistema econômico — que é o capitalismo — está em uma crise estrutural profunda, e uma das formas de garantir que ele continue acumulando é tendo controle sobre os corpos das mulheres, porque somos nós, mulheres, que produzimos e reproduzimos pessoas, força de trabalho", pontuou Ana Keil, militante do Levante Popular da Juventude.
A manifestação em Curitiba é uma organização coletiva de diversos movimentos populares, sindicatos, coletivos, frentes e partidos políticos.
Apoio a mulheres indígenas
Cerca de 150 mulheres indígenas de diferentes territórios do Paraná mobilizam-se para participar do ato desta sexta (8). Para viabilizar o deslocamento, os movimentos iniciaram uma campanha online.
"No estado bioma da mata atlântica as mulheres indígenas estão enfrentando uma escalada de violência contra seus corpos, situação que tem colaborado para uma onda de suicídio de jovens mulheres indígenas. A luta é urgente e necessária", afirma trecho do texto de pedido de contribuições divulgado pela Frente Feminista de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral.
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Doações podem ser feitas em qualquer valor, via pix: [email protected]
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Comprovantes devem ser enviados por Whatsapp, para a Jovina: (41) 99657540
Fonte: BdF Paraná
Edição: Lia Bianchini