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Início Política

RESISTÊNCIA

Mulheres vão às ruas no 8 de março contra privatizações propostas por Romeu Zema em Minas Gerais

Privatizações de empresas públicas e desmonte das políticas sociais são algumas das medidas criticadas

06.mar.2024 às 15h52
Belo Horizonte (MG)
Ana Carolina Vasconcelos

Foto - - Fernanda Abdo e Carina Castro

Com o lema “Mulheres em luta pelos bens comuns e contra as privatizações”, em Minas Gerais, as manifestações do 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, serão marcadas por denúncias ao governo de Romeu Zema (Novo). 

Na capital mineira, as mobilizações começam às 15h, com uma intervenção na Praça da Liberdade, em frente ao Palácio da Liberdade. A partir das 17h, o protesto se concentra na Praça Raul Soares, de onde sairá em caminhada, dialogando com a população, até a Praça 7. 

“O 8 de março é um dia de luta para todas nós. Nosso principal inimigo é Romeu Zema, que é um governador contra as mulheres e contra nossos direitos. Nós estamos organizadas para derrotar esse projeto”, anuncia Sabrina Moreira, vice-presidenta da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE-MG). 

Principal inimigo das mulheres

As mulheres denunciam que são as principais prejudicadas pelas medidas adotadas pela gestão de Zema, como a tentativa de privatização das empresas públicas e o desmonte de políticas sociais. 

A advogada e militante do Movimento Brasil Popular Larissa Assunção destaca como exemplo a tentativa de vender a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).

“Zema traz um prejuízo muito grande, que pode se tornar ainda maior, para a vida das mulheres mineiras. A política de desmonte das estatais é arquitetada para, além de entregar nossas riquezas, prejudicar a vida das mulheres. Somos nós as responsáveis pelas tarefas de cuidado e reprodução da vida, e sem água e sem luz, por exemplo, nossa vida piora ainda mais”, enfatiza.

Alto índice de violência

Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho do ano passado, em 2022, Minas Gerais possuía o segundo maior índice do país de casos de feminicídio. Apenas naquele ano, 171 mulheres foram mortas por serem mulheres. 

O mesmo levantamento também indicou que o estado era o terceiro maior em quantidade de pedidos de socorro por violência doméstica, acumulando quase 32 mil ligações para o 190. 

No ano passado, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública indicou que, apenas no primeiro semestre de 2023, quase 74 mil mulheres foram vítimas de violência em Minas Gerais. Para Bernadete Esperança, da Marcha Mundial das Mulheres, ao invés de enfrentar esse cenário, a gestão Zema piora ainda mais a condição das mulheres mineiras. 

“Nos últimos anos, sob o governo Zema, a situação tem piorado. Houve a precarização dos serviços de atendimento às mulheres e, ao mesmo tempo, o governo Zema ecoa nas suas políticas e práticas o discurso da violência como estratégia para cercear as mulheres”, avalia. 

Em 2020, o governador disse publicamente que a opressão contra as mulheres poderia ser chamada de “instinto natural do ser humano”. No ano seguinte, ele afirmou que “para a mulher que separa, fica sendo uma obsessão da vida dela destruir o ex-cônjuge”. 

“O governo Zema é violador das mulheres, ao precarizar, não investir e não avançar no combate à violência, mas, também com o seu próprio discurso xenofóbico, racista e patriarcal, que  faz com que a violência seja naturalizada”, completa Bernadete. 

Plebiscito Popular

Após 8 de março, as mulheres mineiras seguem engajadas em uma campanha contra o governo Zema e as medidas que prejudicam a vida das mulheres e da população . 

Membro do comitê “Fora Zema”, que aglutina organizações populares e entidades sindicais de oposição ao governador, Luciléia Miranda explica que de forma mais imediata, até maio deste ano, o foco será a construção do Plebiscito Popular em Defesa das Estatais de Minas Gerais. 

“A gente acredita que essa vai ser uma luta prolongada, porque esse governo tem muita proximidade com as ideias neoliberais e ataca a classe trabalhadora em diversas frentes, o tempo todo. Nós estamos inseridas na construção do plebiscito popular por entender que essa é uma das principais pautas das mulheres, atualmente”, destaca. 

O plebiscito popular vai ouvir a opinião da população mineira, entre os dias  19 de abril e 1º de maio deste ano, sobre a venda da Cemig, da Copasa, da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), parte dos planos de privatização do governo Zema. 

Editado por: Leonardo Fernandes
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