As fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro e o Espírito Santos provocaram enchentes e deslizamentos de terra, causando a morte de, ao menos, 12 pessoas. Apensa em Petrópolis, na região Serrana do Rio, choveu 344 milímetros nas últimas 48 horas. A Defesa Civil registrou 238 deslizamentos de terra, que já vitimaram quatro pessoas.
Outras cidades que registraram mortes em decorrência das chuvas foram Teresópolis, Arraial do Cabo e Duque de Caxias.
No Espírito Santo, a pior situação é na cidade de Mimoso do Sul, onde a água chegou ao segundo andar das casas de algumas regiões. Os bombeiros estão restando pessoas do telhado das casas. Até o momento há o registro de quatro mortos e sete desaparecidos.
Outras 13 cidades do estado estão em situação de emergência, com um total de 1.200 desalojados. Renato Casagrande (PSB), governador do estado, disse que a prioridade é resgatar as pessoas em locais com enchentes. “Tem muita gente ainda no terraço das casas, no segundo andar, que ainda não conseguiram sair, estão sem alimentação, sem água. Então, fazer chegar alimentação e água para essas pessoas onde elas estão”, afirmou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o governo federal está em contato com o governo do Espírito Santo para enfrentar a atual situação e se solidarizou com as vítimas.
“O sofrimento das famílias que perdem parentes, bens e suas casas em decorrência das chuvas fortes tocam o país. Tragédias que se intensificam com as mudanças climáticas. Estamos trabalhando desde o ano passado para fortalecer a Defesa Civil e assistência do governo federal em momentos de crise, e também para aumentar os recursos de obras de prevenção. Atuamos assim no Vale do Taquari, em São Sebastião, em cidades do Acre e tantas regiões que têm sofrido com enchentes”, escreveu na rede social X, antigo Twitter.
“Neste fim de semana o Rio de Janeiro e o Espírito Santo somam 12 mortes e milhares de desalojados até o momento. O governo federal se solidariza com as famílias afetadas e as vidas perdidas e está em contato constante com os governos estaduais e municipais para proteger, prevenir e reparar os danos das enchentes”, concluiu Lula.
Edição: Rodrigo Gomes