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13 de abril

Direita venezuelana ficou progressivamente mais violenta após tentar derrubar Chávez em 2002, diz historiador

Historiador da UCV avalia que falta de liderança forte deixou lacuna no campo opositor ocupada pela extrema direita

13.abr.2024 às 10h57
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

No dia 11 de abril, os manifestantes contra o governo de Hugo Chávez foram até o Palácio Miraflores, sede do governo venezuelano, para pedir a saída do então presidente - JUAN BARRETO / AFP

O golpe de 2002 contra o então presidente Hugo Chávez foi determinante para a oposição da Venezuela mudar sua postura. Segundo o historiador da Universidade Central da Venezuela Carlos Franco Gil, seja em atos contra o governo ou em comícios pré-eleitorais, setores antichavistas começaram a tornar mais agressivas suas ações em momentos de maior tensão política.

De acordo com Gil, grupos ligados à direita passaram a adotar essa conduta depois das ações das lideranças no dia do golpe e também por uma ruptura na própria oposição.

“Há uma teoria do golpe dentro do golpe. Havia setores social-democratas – como o grupo do hoje candidato Manuel Rosales – que apoiaram os atos. Essa teoria é de que havia acordos no setor amplo (social-democratas, CTV entre outros), e que a extrema direita dá um golpe nesses acordos a partir dos decretos que aniquilam o Estado de Direito na Venezuela”, disse Gil ao Brasil de Fato.

No dia 11 de abril, os manifestantes contra o governo de Hugo Chávez foram até o Palácio Miraflores, sede do governo venezuelano, para pedir a saída do então presidente. Duas figuras passam a ganhar protagonismo nos atos nesse momento: Pedro Carmona Estanga, então presidente da maior entidade empresarial do país, a Fedecámaras, e Carlos Ortega, presidente da Confederação de Trabalhadores da Venezuela.

Chávez é coagido pelas Forças Armadas a renunciar, sob ameaça de bombardeios contra o Palácio de governo. Se negando a deixar o cargo, o presidente termina preso e retirado à força do Miraflores pelos militares golpistas. O golpe estava dado.

Mas o dia seguinte ficou marcado pelo golpe dentro do golpe. Em 12 de abril, Pedro Carmona Estanga vai à televisão sem o consentimento dos outros setores da oposição e afirma que estava assumindo um governo de transição. Anuncia a dissolução da Assembleia Nacional, a suspensão dos trabalhos do Tribunal Supremo de Justiça e derruba todas as medidas de Chávez. 

“As lideranças de 11 de abril não estiveram em 12 de abril. Isso fragmentou e começou a rachar a oposição. Foi sintomático aquele episódio”, afirma Carlos Franco Gil. 

Depois disso, os protestos chavistas dão o troco e vão às ruas para pedir a volta do presidente eleito até que, em 13 de abril, Chávez retoma o poder e coloca fim ao golpe que durou três dias e terminou fracassado. A partir daquele episódio, os setores da oposição perderam a referência e não conseguiram estabelecer um líder político forte e duradouro que pudesse acumular forças para enfrentar o chavismo.

“Se opor a um governo não significa que todos pensam igual. Passou a ter uma série de vai e vem com alguns momentos de unificação, como em 2012 e 2013 em torno de Henrique Capriles, mas depois ele foi chutado porque ele disse que não mandaria as pessoas ao matadouro [nos protestos de 2014]. Então a oposição não tem uma postura homogênea e foi liderada por diferentes setores, hora pelos sociais-democratas, hora por Capriles e nos últimos oito anos pela extrema direita”, afirma.

Nos últimos anos, a oposição tem adotado táticas difusas e, muitas vezes, sem efeito. Primeiro, com o boicote às eleições legislativas de 2005. Ao não participar do pleito, a Assembleia Nacional foi dominada pelo chavismo e os grupos de direita perderam voz no Parlamento. Ao perceber a ineficácia da ação, a tática mudou para os anos seguintes e a oposição voltou a disputar para compor o Legislativo. 

Mais tarde, tendo como referência a extrema direita, manifestantes da oposição venezuelana passaram a usar protestos violentos para manifestar sua posição contrária ao governo. Em 2017, durante uma jornada tensa de atos, uma série de ataques a policiais e civis foram registrados. Um jovem chegou a ser confundido com um manifestante chavista e foi incendiado em plena luz do dia na praça Altamira, onde se concentravam os atos da oposição. 

Segundo Carlos Franco Gil, essa posição é sintoma da liderança de uma extrema direita que ocupa a falta de nomes fortes de direita na política a partir de 2014. “A oposição começa a ter progressivamente uma postura muito mais violenta. Criou-se um clima de muita tensão, que termina com esse saldo nefasto de 2014 a 2017”, conclui Gil.

Manifestações em 13 de abril

Chavistas vão às ruas neste sábado (13) para celebrar o retorno do ex-presidente ao poder em 13 de abril de 2002. Os manifestantes farão duas marchas que se encontrarão no Palácio Miraflores. 

Nos últimos dias, manifestações foram realizadas pelos Três Poderes e por apoiadores de Chávez. Com o lema “22 anos do golpe de Estado, o povo nunca mais será traído”, os atos lembraram os episódios marcantes daqueles três dias e condenaram os atos da oposição naquele momento.

Editado por: Lucas Estanislau
Tags: caracas
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