Nesta quarta-feira (8), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) sedia um seminário sobre startups e deeptechs, com a participação de companhias nascentes de base tecnológica que se destacam no Brasil. Todas podem acessar parte dos R$ 41 bilhões que a empresa pública, que busca promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à ciência, tecnologia e inovação, disponibiliza no contexto da neoindustrialização do Brasil. O debate é aberto ao público e acontece no pilotis do edifício sede, que fica na Praia do Flamengo, 200, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Estão agendadas as participações startups como Brain4care - que desenvolveu uma tecnologia pioneira no mundo de monitorização não invasiva da pressão e complacência intracraniana. O sistema, que utiliza um sensor posicionado na cabeça do paciente com uma banda de fixação, tem como base a descoberta de que o crânio apresenta uma micro elasticidade, o que permite mensurar alterações em seus volumes internos (sangue, líquor e encéfalo).
Já a catarinense NanoScoping é responsável pela produção de nanoencapsulamento de ativos e desenvolveu uma linha exclusiva para a agricultura. O projeto tem enfoque em nanotecnologia verde e surgiu com o objetivo de amenizar os impactos negativos à saúde humana, animal e ao meio ambiente.
Outra presente é a Celluris que atua para revolucionar o tratamento do câncer por meio de uma abordagem inovadora de imunoterapia, a terapia de células CAR-T, ou terapia do receptor de antígeno quimérico de células T (Chimeric Antigen Receptor T-cells – CAR-T). Testes clínicos em todo o mundo estão comprovando que a técnica produz resultados nunca antes vistos durante o tratamento de tumores hematológicos e sólidos.
FabNS (ligada a instrumentos científicos de ponta), TS (Técnica de polilaminina para regeneração de lesões medulares), Biozer (fitoterápicos a partir da flora amazônica) e APTAH Reddot (ligada ao tratamento de Alzheimer e cânceres) são algumas das outras instituições presentes, ao lado de representantes de governo, academia e todo o ecossistema de inovação.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Mariana Pitasse
