Genocídio

Manifestação pelo rompimento das relações com Israel ocorre neste domingo (9) em São Paulo

Desde 7 de outubro, Israel matou mais de 35 mil palestinos em Gaza

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Apesar das negociações para um cessar-fogo, os bombardeios e os combates continuam em Gaza - Foto: Thomas Coex/AFP

A Frente Palestina em São Paulo convocou uma nova manifestação pedindo o rompimento imediato das relações com Israel e o fim do genocídio na Faixa de Gaza. O ato ocorre no próximo domingo (9), a partir das 11h, na Praça Estado da Palestina, próximo à estação de Metrô Paraíso. 

Além da Frente Palestina em São Paulo, o ato é convocado também por outros movimentos: Vozes Judaicas pela Libertação, Brigadas da Verdade e da Paz, Sanaúd - Juventude Palestina e Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). 

Desde 7 de outubro, Israel matou mais de 35 mil palestinos em Gaza. Nesta quinta-feira (6), o Exército de Israel reivindicou o bombardeio contra uma escola em Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza que provocou pelo menos 40 mortes, incluindo mulheres e crianças.  

Apesar das negociações para um cessar-fogo, os bombardeios e os combates continuam em Gaza. A maioria dos 2,4 milhões de habitantes do território foi deslocada e organizações humanitárias afirmam enfrentar fome generalizada

Em postagem na rede social X/Twitter, a coordenadora da ONG Médicos Sem Fronteiras em Gaza, Karin Huster classificou a situação como "insustentável". "O cheiro de sangue na sala de emergências esta manhã era insuportável. Há pessoas deitadas por todos os lados, no chão, fora. Estão trazendo os corpos em sacos plásticos. A situação é insustentável."

Depois do ataque, o governo brasileiro afirmou que o ataque a populações e infraestruturas civis, em descumprimento aos princípios da distinção e proporcionalidade, constituem graves violações do direito internacional humanitário.  

"Não há justificativa para ataques militares contra instalações da ONU. Da mesma forma, áreas densamente povoadas devem ser poupadas", completou a nota. 

Edição: Thalita Pires