Justiça

Acompanhe ao vivo: STF julga supostos mandantes dos assassinatos de Marielle e Anderson

Entre os cinco denunciados pela PGR, estão os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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O ministro Alexandre de Moraes é o relator do caso no STF - Rosinei Coutinho/SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar, às 14h30 desta terça-feira (18), os cinco acusados de participar da execução da vereadora carioca Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Silva. Acompanhe ao vivo:

A Primeira Turma do STF inicia o julgamento com a leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes, que já trará o seu voto. Depois, a Procuradoria-Geral da República (PGR), responsável por denunciar os nomes ao STF em maio deste ano, terá 15 minutos para defender os seus argumentos contra os acusados.  

Em seguida, a defesa de cada denunciado faz a sustentação oral. Por fim, os outros ministros votam na seguinte sequência: Flávio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Cármen Lúcia, do mais novo ao mais antigo no STF. Eles votam contra ou a favor do relatório do ministro Alexandre de Moraes.  

Entre os cinco julgados estão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido). Os irmãos, que estão presos preventivamente desde março, são apontados como os mandantes do crime. Robson Calixto Fonseca, assessor de Domingos Brazão, também será julgado. 

O quarto a ser julgado é Rivaldo Barbosa, delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que também está preso preventivamente desde março. Ele é acusado de ser o mentor intelectual do crime, dando orientações para os disparos contra Marielle, a mando dos irmãos Brazão.  

Por último, Ronald Paulo de Alves Pereira, policial militar e apontado como ex-chefe da milícia de Muzema, na zona Oeste do Rio de Janeiro, é suspeito de monitorar a rotina da Marielle Franco. 

Foi ele que identificou que a vereadora estaria na Casa das Pretas, na rua dos Inválidos, em 14 de março de 2018, e "encontrou a oportunidade para a execução do homicídio", de acordo com a denúncia da PGR. Ele já cumpre pena de dois anos em regime fechado em decorrência de dois processos de homicídio. 

Edição: Thalita Pires