A Justiça Federal determinou a condenação do deputado estadual João Magalhães (MDB), líder do governo de Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), por corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão foi publicada nesta terça-feira (18) e determina 11 anos e oito meses de reclusão.
O deputado estadual foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de participar de um esquema ilegal de destinação de emendas parlamentares para prefeitos na época em que ocupava uma vaga na Câmara Federal.
Uma assessora de João Magalhães e o ex-prefeito de Tumiritinga Luiz Temponi também foram condenados.
Os três ainda podem recorrer da decisão.
O caso faz parte da Operação João de Barro, iniciada ainda em 2008 com objetivo de investigar fraudes em licitações em prefeituras do país. Segundo a apuração, na época, o aliado de Romeu Zema teria destinado R$ 38 mil de verbas para Tumiritinga.
A investigação aponta que, do valor enviado aos municípios, João Magalhães cobrava de 10% a 12% de propina.
Outro lado
À imprensa, o deputado estadual afirmou que não há indício de obtenção de vantagem ilícita e que serão tomadas medidas legais cabíveis para “esclarecer o assunto”.
O ex-prefeito Luiz Temponi não havia se manifestado publicamente sobre a decisão até a publicação desta matéria. O texto será atualizado se houver manifestação.
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Fonte: BdF Minas Gerais
Edição: Elis Almeida