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Ataques de Israel perto da Cruz Vermelha matam 22 pessoas em Gaza; número de palestinos mortos no massacre ultrapassa 37 mil

Balanço do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza aponta 120 mortes em 48 horas no território

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Homens palestinos caminham por uma rua estreita passando por prédios destruídos em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 11 de junho de 2024 - Eyad BABA / AFP

Dois ataques das Forças Armadas de Israel a alvos na Faixa de Gaza causaram pelo menos 64 mortes entre esta sexta-feira (21) e este sábado (22). Num dos ataques, a sede do Crescente Vermelho, braço muçulmano da Cruz Vermelha, 22 pessoas morreram. Já um ataque a um campo de refugiados matou mais 42 pessoas na Palestina, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. 

De acordo com o Crescente Vermelho, outras 45 pessoas foram feridas no ataque. A sede da organização estava cercada de tendas de acampados quando foi atingida. O número de vítimas ainda pode aumentar.

"Ao disparar projéteis tão perto de estruturas humanitárias, cuja localização ambas as partes do conflito conhecem e que estão identificadas com o emblema do Crescente Vermelho, vidas de civis e de trabalhadores [da organização] são colocadas em risco. Esse grave incidente é apenas mais um de muitos nos últimos dias", disse o Comitê Internacional da Cruz Vermelha em nota.

Sobre o ataque a campos de refugiados, as Forças Armadas israelenses informaram que realizaram uma ação contra uma "infraestrutura militar" na Faixa de Gaza.

Balanço

O massacre de Israel contra o povo palestino dura oito meses. A Organização das Nações Unidas contabilizam que 1 milhão de pessoas passam fome por causa do conflito.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza anunciou no sábado que 37.396 pessoas já morreram desde o início da guerra. Nas últimas 48 horas, foram 120 mortes.

Além disso, outras 85.911 ficaram feridas desde 7 de outubro de 2023. 


Com AFP

Edição: Geisa Marques