No estado de Michigan, em um local fechado, Donald Trump, candidato republicano à presidência dos EUA, fez seu primeiro comício após sofrer um atentado, no último dia 14. Durante o evento, ele voltou a atacar seu principal adversário na corrida eleitoral pela Casa Branca, o atual presidente Joe Biden.
"Quem você gostaria que concorresse contra nós? Kamala Harris ou Joe Biden, aquele ladrão?", perguntou Trump à plateia que o acompanhava, debochando da incerteza que paira entre os democratas sobre a candidatura do atual presidente, que aparece atrás do republicano em todas as pesquisas eleitorais.
Após apresentar J.D. Vance, o candidato à vice-presidente dos republicanos, Trump rebateu as alegações dos democratas, sobre seu estreito compromisso com valores caros à democracia.
"Eles ficam falando 'ele é uma ameaça para a democracia'. Semana passada eu tomei um tiro pela democracia", afirmou Trump, que voltou a ser xenófobo. "Vamos parar com esta invasão ao nosso país. Vamos acabar com os crimes destes imigrantes. A única coisa boa que estes imigrantes fazem é fazer nossos criminosos parecerem bonzinhos. Eles são barra pesada, não só da América do Sul, mas de todo o mundo."
Do zero
Ex-presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, a deputada Nancy Pelosi, uma das principais lideranças dos democratas, teria procurado membros do partido para defender que haja novas prévias caso Joe Biden desista da corrida eleitoral. A apuração é do jornal New York Times.
Ainda segundo o periódico estadunidense, Pelosi estaria preocupada com a insistência de Biden, que desafia os números apresentados pelas pesquisas recentes, que o colocam como perdedor na corrida pela Casa Branca.
Pelosi acredita que a vice-presidente estadunidense, Kamala Harris, principal candidata a assumir a cabeça da chapa, pode sair prestigiada e fortalecida, caso ganhe a prévia do partido.
Edição: Martina Medina