Até o fechamento desse texto, 459.488 candidaturas foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para disputar as eleições de 2024, 18% menos candidatos cadastrados, em relação a 2020, quando 557 mil pessoas se inscreveram para a corrida eleitoral.
Dessas, 352.408 estão aguardando julgamento da corte e 107.080 já estão aptar para concorrer no pleito. Entre as 883 candidaturas indeferidas pelo TSE, 530 tiveram seus registros cassados por perda de prazos para recursos. Quinze candidatos morreram, após se inscreverem para a disputa eleitoral e outros 2.502 desistiram de concorrer.
Dos 459.488 candidatos, 15,4 mil disputarão as prefeituras. Em 2020, eram 19,4 mil. Serão, portanto, 423,8 mil postulantes ao cargo de vereador. Na eleição passada, eram 518,5 mil.
Houve um pequeno aumento na participação feminina nas eleições. Neste ano, 33,9% das candidaturas são mulheres. Em 2020, eram 33,5%. O Brasil quase dobrou o número de candidatas, em relação ao início do século. No ano 2000, eram penas 18,4%.
Em 2024, teremos a terceira eleição municipal seguida com a maioria dos candidatos negros. Ao todo, 52,7% das candidaturas se identificaram como pretos ou pardos, 45,6% são brancos, 0,5% são indígenas e 0,3% são amarelos.
Confira os dados completos:
Os candidatos com idade entre 45 e 49 anos são a maioria na corrida eleitoral, 16,19%. Em seguida, estão as candidaturas de 40 a 44 anos, que representa 16,16% das pessoas que concorrerão na eleição deste ano.
David Orlandi (PCO), 96 anos, que disputa a prefeitura de Embu das Artes (SP), é o candidato mais velho do país. O mais novo é Toquinho do União (Podemos), de 16 anos e 20 dias, que tentará se eleger vereador em Geminiano (PI).
Ao todo, 39% das candidaturas informaram ter concluído o Ensino Médio; 28,35% têm Superior Completo; e 11% fizeram o Ensino Fundamental Completo. 26 candidatos informaram que são analfabetos.A orientação sexual dos candidatos foi uma novidade para as eleições de 2024 e a declaração era opcional. Dos 145.228 que decidiram se manifestar, 98,28% afirmou ser heterossexual; 0,73% disse ser gay; 0,45% se apresentou como lésbica e 0,31% se declarou bissexual.
Dos 3.545 candidatos quilombolas do país, 534 vivem em Minas Gerais, 475 na Bahia, 345 no Maranhão, 291 em São Paulo e 256 em Goiás. Entre os partidos, o PT (447) é o partido que mais abriga candidatos dos quilombos, seguido por MDB (314) e UB (280).
Edição: Nathallia Fonseca