A judoca Brenda de Freitas conquistou a medalha de prata no judô até 70kg na classe J1. O segundo lugar no combate destinado a atletas cegos totais ou com pouca percepção de luz ocorreu nesta sexta-feira (6) e foi marcado pela interferência da arbitragem de vídeo, que retirou um golpe da brasileira após revisão. Mais tarde, Alana Maldonado conquistou o primeiro ouro do Brasil no esporte, na categoria até 70kg, classe J2, para atletas com deficiência visual.
Entre outras medalhas do dia está a de ouro de Talisson Glock, nos 400m livre da classe S6 na natação. Na mesma modalidade, Gabriel Bandeira conquistou a prata nos 100m costas da classe S14. No halterofilismo na categoria 67kg, Maria de Fátima ficou com o bronze. Com isso, o Brasil segue entre os oito países com mais medalhas nas Paralimpíadas de 2024.
Para analisar a participação do Brasil na competição, o Central do Brasil desta sexta-feira conversou com Luciane Tonon, jornalista e doutora em Ciências do Esporte pela Universidade de São Paulo (USP).
"A gente está muito feliz com a performance dos brasileiros classificados para as finais na canoagem, nos mantendo no top oito. A gente vê o sucesso dos estreantes, são 88 novos atletas, e isso significa que o Brasil está investindo na base, está buscando referências fora do eixo Rio-São Paulo, isso tudo é resultado de uma política pública", disse.
Ela lamentou o fato do evento não ser transmitido na TV aberta. "A gente gostaria que o esporte paralímpico também tivesse os mesmos olhos que o olímpico tem. Essas barreiras atitudinais são grandes ainda por serem vencidas, principalmente pelo apoio da mídia, dos canais abertos, infelizmente, porque o esporte paralímpico tem brilhado aqui em Paris. Aonde eu ando, a gente veste esta camisa amarela e todo mundo reconhece que é do Brasil, todo mundo vem parabenizar. Eu acho que ainda falta para o Brasil tomar isso para si, porque os brasileiros querem ver e muitos não têm como."
Neste sábado (7), o Brasil participa dos campeonatos no ciclismo, natação, atletismo, futebol, halterofilismo, hipismo e vôlei sentado. As competições estão sendo transmitidas pelo canal de YouTube do Jogos Paralímpicos.
A entrevista completa, feita pela apresentadora Luana Ibelli, está disponível na edição desta sexta-feira (6) do Central do Brasil, que está disponível no canal do Brasil de Fato no YouTube.
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O Central do Brasil é uma produção do Brasil de Fato. O programa é exibido de segunda a sexta-feira, ao vivo, sempre às 13h, pela Rede TVT e por emissoras parceiras.
Edição: Thalita Pires