Eleições 2024

Bastidores do debate do SBT: Marçal baixa o tom, Boulos se protegerá de cadeiradas e Tabata processará Marina Helena

Debate está marcado para as 11h15; candidatos deram pistas sobre como devem se comportar

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Debate do SBT encerra a antepenúltima semana de eleição em São Paulo - Foto: Reprodução/SBT

Faltando pouco menos de uma hora para o início do debate do SBT com os postulantes ao cargo de prefeito de São Paulo, os candidatos começaram a chegar nos estúdios da emissora paulistana e falaram com a imprensa.

O primeiro a chegar foi José Luiz Datena (PSDB) que disse apenas “estar tranquilo”. Em seguida, o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), surgiu e sobrou indireta para Pablo Marçal (PRTB), que estacionou nas pesquisas eleitorais e não tem conseguido fazer sua campanha deslanchar.

“Quem está batendo muito, também vê aumentar a rejeição. Estabilidade emocional é fundamental para pode cuidar da cidade. O Datafolha demonstra bastante como a população tem feito a avaliação dos candidatos, as pessoas que tem sido muito agressivas tem uma altíssima rejeição”, afirmou Nunes.

Tabata Amaral (PSB) passou pela imprensa disparando contra Marina Helena (Novo), que no último debate, realizado pela RedeTV, a acusou de fazer viagens em aviões particulares para visitar o namorado, o prefeito de Recife, João Campos (PSB), o que cooperaria para a poluição do meio ambiente.

“Marina Helena queria palco, a mesma estratégia do Marçal. Ela agora vai ter que explicar na Justiça. Acusar alguém com uma mentira tão grande é crime. Se ela vier com mais mentiras, eu vou responder com propostas. Ela tem esse tamanho. Não vamos dar uma tamanho maior do que ela tem”, disse Tabata.

Poucos minutos depois, Marina Helena passou pela imprensa, mas não parou para conversar com os jornalistas. Mais descontraído, Guilherme Boulos (Psol) brincou com a cadeirada que Datena deu em Marçal.

“A estratégia hoje será proteger a minha cabeça, porque ficarei entre Datena e Marçal. Mas minha estratégia é falar de proposta. A lacração e a baixaria fazem um barulho danado, mas tem prazo de validade. Daqui um tempo ninguém vai mais lembrar disso.
Fico muito satisfeito que sou o único candidato que cresceu (nas pesquisas). Todos os outros permaneceram estagnados”, finalizou Boulos.

Edição: Rodrigo Chagas