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ELEIÇÕES

Candidato de Bolsonaro em Curitiba se envolve em suposta ‘rachadinha eleitoral’

Brasil de Fato PR apurou que lista tem 1,5 mil doadores com participação de funcionários do estado

02.out.2024 às 16h31
Updated On 03.out.2024 às 16h31
Curitiba (PR)
Manoel Ramires

Em sua defesa, o candidato a prefeito disse que o constrangimento “foi uma decisão pessoal do servidor que foi exonerado e que não foi um jantar de arrecadação, mas do PSD estadual”. - Foto: Divulgação

Na reta final da eleição municipal, uma bomba estourou no colo de Eduardo Pimentel (PSD), candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Curitiba. Um áudio atribuído ao superintendente de Tecnologia da Informação da Secretaria da Administração, Antonio Carlos Pires Rebello, obrigava os servidores públicos e comissionados a praticarem uma suposta “rachadinha eleitoral”.

Os servidores tiveram que comprar ingressos para um jantar do PSD estadual em valores que chegam a R$ 3 mil. Diante da revelação, o Ministério Público do Trabalho (MPT) mandou a campanha de Pimentel devolver o dinheiro dos servidores.

A Prefeitura de Curitiba demitiu o funcionário flagrado e Pimentel, que lidera as pesquisas, disse em suas redes sociais que não tinha nada a ver com a situação. Seus adversários, por outro, cobram investigação.

Áudio mostra que o superintendente pressionou servidores a comprarem convites para jantar de campanha do candidato apoiado por Bolsonaro. Quem não comprasse seria demitido. Nas redes sociais, o candidato de Ratinho Junior (governador do Paraná) e do ex-presidente, que indicou o vice da chapa, Paulo Martins (PL), afirmou que “o responsável já foi exonerado após a apuração dos fatos".

"Repudio qualquer forma de pressão ou ameaça a servidores públicos e lamento profundamente o que ocorreu”, disse Pimentel.

Por outro lado, o Ministério Público do Trabalho mandou a Prefeitura de Curitiba e a campanha devolverem todo valor. “O Município de Curitiba deverá, em até 24h (vinte e quatro), dar ampla e geral publicidade acerca da ilegalidade das condutas de assédio eleitoral e comprovar a devolução ou não desconto de valores dos servidores públicos referentes à participação em jantar de apoio a candidato, retratação ou retificação espontânea”, determinou a procuradora do trabalho, Valdenice Amalia Furtado.

Caso isolado?

A denúncia contra o superintendente da Prefeitura de Curitiba que foi exonerado pode não ser um caso isolado. A reportagem obteve a lista completa com os servidores públicos que participaram do jantar com Pimentel, Ratinho Junior e outros políticos. Ao todo, 1508 pessoas participaram do jantar pagando valores que vão de R$ 1 mil a R$ 3 mil.

A "contribuição" conta com servidores municipais, estaduais, funcionários de agências e empresas do estado como Sanepar (32 contribuições), Cohapar, ParanaCidade, Copel e IDR-PR, Casa Civil, Prefeituras e até Governo de São Paulo. Apenas uma funcionária da Prefeitura de Curitiba doou R$ 9 mil. 

Além do jantar, servidores públicos têm denunciado assédio para aderir à campanha de Pimentel. Desde "doação voluntária" à campanha, até ter que segurar bandeiras para o candidato e serem fiscais e delegados no dia 6 de outubro. Em um áudio que a reportagem teve acesso, um servidor da Secretaria de Esporte e Lazer de Curitiba convida: 

"Eu tô precisando de apoio para alguns colégios eleitorais no domingo de eleição. Quem tiver disponibilidade de dar uma força, pode ser meio período. Agora começou a fechar as listas e a gente tem necessidades. Quem estiver disponível para ser delegado ou fiscal do partido que a gente tá apoiando", sugere.  

Adversários cobram explicações

Em sua defesa, o candidato a prefeito disse que o constrangimento aos funcionários “foi uma decisão pessoal do servidor que foi exonerado e que não foi um jantar de arrecadação, mas do PSD estadual”. O PSD Nacional doou R$ 20 mil para o evento.

Após divulgação das denúncias, o candidato Luciano Ducci (PSD) em segundo nas pesquisas, disse repudiar "todo e qualquer assédio, em especial direcionado aos servidores públicos. Pressionar, coagir, ameaçar, forçar alguém a votar em qualquer candidato, assim como forçar a apoiá-lo ou a fazer doações, é crime".

Já Ney Leprevost, que é aliado do governador Ratinho Junior, disse que vai acionar a Polícia Federal para investigar o suposto caso de rachadinha eleitoral. "Estamos pedindo investigação da Polícia Federal para apurar o alcance deste triste caso revelado pela imprensa nacional e local", disse.

Editado por: Mayala Fernandes
Tags: curitibaEleições 2024
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