A reeleição de Bruno Reis (União Brasil) para a prefeitura de Salvador (BA) foi confirmada nas urnas neste domingo (6). Com 100% das urnas apuradas, Reis alcançou 78,67% dos votos e não pode mais ser alcançado. Durante toda a campanha, pesquisas mostraram o candidato bem à frente na corrida eleitoral.
O segundo colocado, ao contrário do que apontavam as pesquisas, foi Kleber Rosa (Psol), que teve 10,43% dos votos. Os levantamentos traziam Geraldo Júnior (MDB) na segunda colocação, mas ele ficou em terceiro, com 10,33% dos votos.
Eslane Paixão (UP) teve 0,41%; Giovani Damico (PCB), 0,10%; Victor Marinho (PSTU), 0,04%; e Silvano Alves (PCO) teve 0,01%.
A coligação que elegeu Bruno Reis reuniu, além do União, Republicanos, PP, PDT, PL, PRD, DC, PRTB, Novo, Mobiliza, PMB e Federação PSDB e Cidadania.
São 8,29% de votos nulos e 3,61%, em branco.
Trajetória
Afilhado político de ACM Neto, Bruno Reis foi eleito deputado estadual em 2010 e reeleito em 2014. Na eleição seguinte, em 2016, foi eleito vice-prefeito na chapa de Neto, que cumpriria mais um mandato.
Em 2020, com apoio do antecessor, Reis venceu em primeiro turno a disputa para a prefeitura, com 64,20% dos votos válidos. Major Denice, do PT, ficou em segundo com 18,86%.
Sem mandato após perder a disputa para Jerônimo Rodrigues (PT) em 2022, ACM Neto foi o principal cabo eleitoral da campanha de Reis, com intensa participação nas agendas, assumindo até mesmo certo protagonismo nas redes sociais do candidato.
Entre as polêmicas envolvendo Reis, está a sua posição favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 03/2022 – conhecida como PEC da Privatização das Praias – especialmente na previsão de transferência de terrenos de marinha para os municípios. O tema foi explorado pelos adversários, mas não foi suficiente para desgastar o candidato do União Brasil.
Edição: Martina Medina
