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Saiba quem é Cristina Graeml, candidata de extrema direita em Curitiba apoiada por Marçal e Bolsonaro

Filiada ao Partido da Mulher Brasileira (PMB), candidata não possui a palavra 'mulher' em seu plano de governo

08.out.2024 às 14h39
Paraná
Manoel Ramires

Tentando durante a campanha apoio do ex-presidente Bolsonaro, nos últimos dias a candidata divulgou vídeo com Pablo Marçal, derrotado nas eleições de SP - Reprodução/Instagram Cristina Graeml

A jornalista Cristina Graeml começou a eleição batalhando para ser candidata em Curitiba (PR). Primeiro, ela enfrentou resistência dentro de seu partido, o PMB, depois lutou para participar dos debates. E foi no último, em seu antigo emprego na RPC, que a insistência deu resultado. Conhecida no público, com um discurso conservador e de extrema direita, tirou do baú os antigos medos dos curitibanos com a esquerda, espalhou fake news de que Greca é amigo de Lula e sobre cartilhas com doutrinação de gênero, catapultando sua vaga no segundo turno. 

A ascensão de Cristina não foi prevista pela oposição de Ducci (PSB), nem pelo pupilo de Greca e Ratinho Junior, Eduardo Pimentel, outro candidato no segundo turno. Em uma disputa que se concentrou em temas locais como transporte, multas de radares, clima, filas na saúde e vagas em creche, Cristina construiu uma forte rede no Whatsapp, com grupos segmentados por temas, e no Instagram, onde tem 640 mil seguidores.

Pimentel, seu adversário, por exemplo, tem apenas 69,3 mil seguidores. E mais uma grande diferença: enquanto o vice-prefeito supostamente usa robôs e comissionados para impulsionar comentários e compartilhamentos, Cristina tem seguidores engajados e reais. O vídeo de “apoio oficial” de Jair Bolsonaro a Pimentel tem 74 mil visualizações e 3,4 mil curtidas. Ele foi postado em 28 de setembro.

Já o vídeo de “apoio paralelo” do ex-presidente a Cristina postado no sábado de eleição tem 231 mil visualizações e 31,6 mil curtidas.


Ex presidente Bolsonaro grava vídeo para a candidata Cristina Graeml que concorre o segundo turno nas eleições à Prefeitura de Curitiba / Reprodução/ Instagram Cristina Graeml

Além disso, Cristina deu muitas entrevistas para canais de comunicação de fora do Paraná e de Curitiba, no Youtube, que estão totalmente alinhados à pauta extremista. É assim que gerava “cortes” para suas redes e grupos sociais. Enfim, ela conseguia furar a bolha da invisibilidade eleitoral e nacionalizar a eleição.

Outro apoio a Graeml foi do então ascendente Pablo Marçal. Ela foi à São Paulo gravar um vídeo para dizer que ambos são “anti sistema”. 231 mil visualizações e 17,1 mil curtidas. O palanque virtual dela estava formado com os dois dos principais cabos eleitorais da eleição.

A mulher sem propostas para mulheres

E quem é Cristina Graeml? É a mulher que chegou ao segundo turno sem propostas para os problemas de Curitiba. Filiada ao Partido da Mulher Brasileira (PMB), o Plano de Governo simplesmente não cita “mulher” ou família. Plano este que ela, em entrevistas e debates que participou, diz ter sido elaborado ouvindo diversas pessoas que mandaram contribuições por formulários. As propostas foram compiladas pelo seu vice, Jairo Filho, suspeito de aplicar golpes.

Cristina, além de não citar mulheres em seu programa de governo, ainda deixou em aberto que pode perseguir aquelas que recorrem ao aborto. Ela promete que “políticas de saúde e sociais que protejam tanto as mães quanto os filhos desde a sua concepção serão priorizadas, demonstrando o valor da vida e o renovo da esperança. A defesa da vida estará no centro de nossas ações”, diz.

Em junho deste ano, quando o assunto estava em alta, a jornalista disse que fetos com 22 semanas possuem grandes chances de nascerem com vida caso haja uma indução do parto. “Os médicos dizem que matar bebês com 22 semanas de gestação é equiparável ao homicídio”, disse ao defender o PL 1904/2024.

A candidata do PMB ainda ataca a diversidade. Para crescer na eleição e associar Pimentel em Greca a pautas subversivas, apresentou livros que seriam entregues às criancinhas sobre aceitação de gênero e pauta LGBTQIA+. 

Na educação, a sua principal proposta é levar “empreendedorismo e gestão financeira” para as escolas infantis. 

Na saúde, propõe buscar “soluções inovadoras, no uso intensivo de tecnologia, na valorização dos profissionais de saúde e na ampliação e modernização da infraestrutura. Nosso objetivo é criar um sistema de saúde que não apenas atenda às necessidades atuais da população, mas que seja capaz de antecipar e responder aos desafios futuros”. Apesar disso, a candidata criticou a vacinação obrigatória, defende Bolsonaro e a narrativa de que a vacina “transforma pessoas em jacarés”.

Em seu plano de governo, ela se coloca como anti-aborto. "Direito à Vida Desde a Concepção: Políticas de saúde e sociais que protejam tanto as mães quanto os filhos desde a sua concepção serão priorizadas, demonstrando o valor da vida e o renovo da esperança. A defesa da vida estará no centro de nossas ações", diz o documento.

Chances de vitória

Independentemente das propostas, Cristina, que se comunica muito melhor do que o treinado Pimentel, deve ir para cima do adversário, desacostumado a ser pressionado. O foco são os eleitores de direita e extrema direita. Ainda mais se os eleitores de esquerda optarem por não votar em nenhum dos candidatos. E se ela souber aproveitar os problemas reais da cidade, conforme o imaginário local, como radares, transporte e impostos, pode levar a eleição.

*Manoel Ramires é jornalista em Curitiba. 

**Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Ana Carolina Caldas
Tags: curitiba
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