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O que é urgente para quem vive na cidade?

Discutir o futuro das cidades exige, necessariamente, fazer um diagnóstico preciso de sua realidade atual

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Apagão em São Paulo ilustra a importância das escolha políticas desse segundo turno para a população - Paulo Pinto / Agência Brasil

Aqui estamos, milhões de brasileiros e brasileiras, diante do segundo turno das eleições municipais. Com essa nova configuração, os debates tornam-se mais diretos, entre apenas dois candidatos, o que muda estratégias de campanha e oferece uma oportunidade valiosa para tratar de propostas e dos planos de governo. Discutir o futuro da cidade exige, necessariamente, fazer um diagnóstico preciso de sua realidade atual. 

Veja o caso de São Paulo (SP). Não há como ignorar os inúmeros problemas enfrentados diariamente na cidade. A semana em que este texto foi escrito ilustra bem uma dessas fragilidades, já que milhares de pessoas ficaram sete, oito dias sem energia elétrica e à mercê das consequências dessa situação. Um problema recorrente. Um problema previsível.

Episódios como este podem ser um fator decisivo na escolha de muitos eleitores no segundo turno. Afinal, a capacidade de liderança dos candidatos em situações de emergência e a preocupação com a vulnerabilidade dos habitantes da cidade é fundamental. E há também diversas questões políticas em debate.

Voltando à capital paulista, que esteve em destaque durante todo outubro, outro aspecto será crucial na definição do segundo turno: o comportamento dos mais de 1,7 milhão de eleitores que votaram em Pablo Marçal e dos quase 2,5 milhões de eleitores que não compareceram ao 1º turno, número que representa 27,3% do total do eleitorado da cidade (9,3 milhões).

Esperamos que você use nossas informações para fazer uma boa escolha, pensando no bem-estar coletivo e no futuro da nossa cidade.

Edição: Nicolau Soares