Após vencer em Rio Branco (AC) e Maceió (AL) no primeiro turno, havia a expectativa de que o PL pudesse terminar as eleições de 2024 como o partido com o maior número de prefeituras de capitais, já que disputaria oito no segundo turno.
No entanto, após o fechamento das urnas, o PL perdeu seis capitais e venceu apenas em duas, com candidatos pouco conhecidos pelo público. Em Aracaju (SE), Emília Correa (PL) venceu Luiz Roberto (PDT) e se consagrou prefeita.
Em Cuiabá (MT), uma das duas capitais em que PT e PL se enfrentaram no segundo turno, o bolsonarista Abílio Brunini venceu o petista Lúdio Cabral, em sua primeira eleição majoritária.
Na outra capital com embate entre PT e PL, Fortaleza (CE), os petistas se saíram melhores. Evandro Leitão (PT), que chegou a figurar em quarto nas pesquisas eleitorais, venceu André Fernandes (PL) e será o prefeito da capital cearense.
A maior capital disputada pelos bolsonaristas no segundo turno, Belo Horizonte (MG) foi vencida pelo atual prefeito, Fuad Noman (PSD), que venceu Bruno Engler (PL), uma das apostas da extrema direita para os próximos ciclos eleitorais.
No Norte, três derrotas do PL. Em Palmas (TO), Janad Valcari, que terminou o primeiro turna na liderança, foi vencida por Eduardo Siqueira (Podemos). Na capital paraense, Belém, Igor Normando (MDB) derrotou Eder Mauro (PL), bolsonarista de primeira fila. Em Manaus (AM), o Capitão Alberto (PL) foi derrotado pelo atual prefeito, David Almeida (Avante).
Edição: Rodrigo Chagas