alimentação saudável

Feira da Agricultura Familiar movimenta o Centro Histórico de Porto Alegre (RS) de 4 a 9 de novembro

Consumidores terão nova oportunidade para prestigiar os produtores e comprar alimentos de qualidade

Brasil de Fato | Porto Alegre (RS) |
Agricultura familiar e camponesa contribuem com mais de 70% do alimento que de fato chega até a mesa dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros - Divulgação Governo Federal

A Feira da Agricultura Familiar da Expointer foi um sucesso de público e de negócios. A feira do Acampamento Farroupilha repetiu a dose e teve excelentes vendas. Agora, teremos mais uma oportunidade de prestigiar e consumir os produtos feitos com todo cuidado e qualidade, como bebidas caseiras – cachaças de vários ‘sabores’, artesanato, geleias, doces, mel, queijos, salames, embutidos, pães e biscoitos e tantas outras coisas no Centro Histórico de Porto Alegre.

A 2ª Feira da Agricultura Familiar de Porto Alegre será realizada no período de 4 a 9 de novembro, ao lado do Mercado Público, no Largo Jornalista Glênio Peres. A promoção é da Fetag-RS, com o apoio da Prefeitura. A feira terá entrada gratuita e funcionará diariamente das 8h às 19h.

Este ano, a feira contará com 94 expositores de diferentes regiões do estado em parceria com a Associação dos Produtores da Rede Agroecológica Metropolitana (Rama). Três empreendimentos da Capital participam oferecendo produtos orgânicos: Sítio Natural, com hortaliças; Porto Verde Orgânica, com flores e hortaliças, e Chácara Vila Nova Orgânicos, com suco, açaí, geleias, sorbet, cuca, cupcake, morango para suco e mudas.

Para facilitar o acesso ao local e evitar aglomeração de veículos na área, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) desativará o rotativo Área Azul no Largo Glênio Peres. O retorno é previsto para 18 de novembro, após a desmontagem da estrutura da feira. O estacionamento rotativo segue disponível na região da Praça XV, rua Siqueira Campos e Travessa Francisco de Leonardo Truda.

Fetag-RS


A 2ª Feira da Agricultura Familiar de Porto Alegre será realizada no período de 4 a 9 de novembro / Foto: Katia Marko

Fundada em 6 de outubro de 1963, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura completou 61 anos e está estimulando a realização de feiras para fortalecer a agricultura e a pecuária familiar. A Frente Agrária Gaúcha – FAG, que iniciou a mobilização de agricultores para a formação de entidades de representação no Estado, foi a propulsora para a criação da federação.

A federação é uma entidade sindical de segundo grau e foi criada para defender os agricultores familiares e, ao longo de sua história, reuniu também em sua representação os pecuaristas familiares. Estas categorias, em trabalho conjunto com os Sindicatos de Trabalhadores Rurais, a Fetag-RS e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – Contag, levantaram bandeiras de lutas essenciais para o desenvolvimento do meio rural, a criação de políticas públicas de sustentabilidade e benefícios que garantiram a permanência das famílias no campo.

Uma caminhada que está dando excelentes resultados. Atualmente a Fetag-RS está localizada em Porto Alegre e têm em seu quadro social 315 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados e suas extensões de base chega a cerca de 450 municípios de abrangência com atuação do movimento sindical - estes divididos em 23 Regionais Sindicais. No total, são aproximadamente 200 mil associados.

A Fetag-RS conquistou o reconhecimento que travou para defender a categoria. Foram muitas as bandeiras de luta conquistadas, entre elas a garantia de acesso aos benefícios previdenciários (aposentadoria, auxílio-doença, auxílio-maternidade, entre outros); a criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), além de garantir crédito para a juventude rural, projetos de habitação rural através da Cooperativa Habitacional da Agricultura Familiar (COOHAF), alterações na legislação ambiental, entre outros.

A missão da entidade é a seguinte: “Coordenar e mobilizar a categoria dos trabalhadores rurais, a partir dos problemas sentidos e vividos, centrando a ação na construção de um modelo alternativo de desenvolvimento, tendo presente a organização e o crescimento da consciência de classe, cujo objetivo é uma sociedade mais justa e igualitária.”

Fonte: BdF Rio Grande do Sul

Edição: Vivian Virissimo