Quinta-feira

'Tarcísio e Derrite, parem de nos matar': movimento negro marca ato contra violência policial em SP

Execuções cometidas por PMs motivaram manifestação, que caminhará até a Secretaria de Segurança Pública

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Governador do estado e secretário de Segurança pública são questionados por ações violentas das polícias - Reprodução/Instagram

A Uneafro e o Movimento Negro Unificado convocaram um ato para a próxima quinta-feira (5), às 18h, em frente ao Theatro Municipal de São Paulo, para protestar contra a política de Segurança Pública do governo paulista, comanda por Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública do estado.

O ato, que deve caminhar até a sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), na rua Líbero Badaró, acontecerá após uma sequência de execuções cometidas por policiais militares em São Paulo.

Na última segunda-feira (2), um homem foi arremessado de uma ponte na avenida Cupecê, na zona sul de São Paulo por um policial militar. Antes, no dia 5 de novembro, o jovem Gabriel Renan foi executado por um policial militar, que estava fora do horário de serviço, dentro de uma loja de conveniência na mesma via.

No dia 29 de outubro de 2024, o menino Ryan Gabriel dos Santos, de apenas 10 anos, foi atingido por disparos de arma de fogo durante uma abordagem policial na zona sul de São Paulo.

No texto da convocação do ato, os movimentos explicam que a movimentação ocorrerá "por justiça por Marco Aurélio Cardenas Acosta, 22 anos, estudante de Medicina executado em um hotel em São Paulo;  Gabriel Renan da Silva Soares, 26 anos, executado no supermercado Oxxo da zona sul de São Paulo; Ryan da Silva Andrade, 4 anos, executado por tiro de fuzil da PM na Baixada Santista; pelo homem atirado em córrego na Cidade Ademar por policiais militares e por todas as vítimas do Estado."


Ato foi convocado para a próxima quinta-feira (5) / Foto: Divulgação

Edição: Thalita Pires