A equipe médica que acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cirurgia para drenagem intracraniana afirmou, nesta terça-feira (10), que o presidente está consciente, estável e se alimentando bem após o procedimento realizado em São Paulo na noite de terça-feira (9). Ainda segundo o boletim, divulgado em coletiva de imprensa no Hospital Sírio-Libanês, Lula seguirá em acompanhamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pelo menos por mais 48 horas.
A equipe médica também destacou que o presidente "não terá sequela alguma" do procedimento. O médico neurologista Rogério Tuma, que integra a equipe, também pontuou que lesões como as que levaram o presidente Lula ao procedimento cirúrgico são "comuns [após acidentes como o que foi sofrido pelo presidente em outubro], especialmente em pessoas com mais idade".
O hematoma, que estava localizado numa área mais superficial do crânio, foi completamente drenado, e o presidente "não possui nenhuma lesão cerebral", pontuaram os médicos. Lula não terá, portanto, impedimentos para trabalhar ou realizar viagens de avião após a completa recuperação.
Ainda segundo a equipe técnica, a previsão é de que o presidente retorne a Brasília no início da próxima semana. "O presidente pediu à equipe médica que todas as atualizações sobre sua saúde sejam comunicadas à população", finalizaram os profissionais de saúde.
Hemorragia
O presidente foi submetido, na noite de segunda-feira (9), a uma cirurgia para drenagem de uma hemorragia intracraniana. De acordo com uma nota divulgada pelo Hospital Sírio-Libanês, Lula procurou atendimento médico no Hospital Sírio-Libanês de Brasília para exames de imagem após relatar dores de cabeça.
A ressonância, então, indicou uma hemorragia decorrente de um acidente doméstico sofrido pelo presidente em outubro deste ano. O presidente foi transferido, na mesma noite, para a unidade do Sírio-Libanês em São Paulo.
Edição: Nathallia Fonseca