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Brasil de Fato Explica a questão Israel x Palestina 

A maioria dos mais de 40 mil palestinos mortos são civis, mulheres e crianças

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Mulher anda sob escombros de prédios residenciais após ataque em Beit Lahia, região norte da Faixa de Gaza - AFP

Há mais de 1 ano, o mundo assiste ao massacre palestino cometido por Israel na Faixa de Gaza — considerado genocídio por cerca de 50 países em um caso que tramita na Corte Internacional de Justiça (CIJ) da ONU, em Haia. A maioria dos mais de 45 mil palestinos mortos são civis, mulheres e crianças.

Com mais de 5 mil anos, Gaza é uma das cidades mais antigas da humanidade. Contudo, um dos entrepostos comerciais mais relevantes desde a Idade do Bronze viu suas riquezas históricas e culturais destruídas pelo bombardeio contínuo.

Além da fome disseminada, cerca de 90% do abastecimento de água no território não é potável, graças a ataques em estações de esgoto e dessalinização. Como resultado, com o sistema de saúde em colapso e os locais de deslocamento superlotados, se criou um terreno fértil para epidemias.

A ONU havia declarado Gaza como o lugar mais perigoso do mundo para ser criança antes de Israel considerar persona non grata o secretário-geral da entidade, António Guterres, indicativo do desprezo pela maior instância global.

Mas como esses ataques chegaram a esse ponto? Como surgiu o que hoje é um dos conflitos mais importantes do mundo, que fala sobre religião, ancestralidade e direito à terra?

Assista ao BdF Explica. 

Edição: Leandro Melito