No primeiro ano de governo, o presidente Javier Milei eliminou 34.829 empregos no setor público. Essas demissões representaram uma redução de 7% dos trabalhadores do Estado, de acordo com um relatório publicado em seu site pelo Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado, liderado por Federico Sturzenegger.
“Entre dezembro de 2023 e outubro de 2024, a redução de 7% no pessoal do setor público, equivalente a 34.829 empregos, vem de diferentes setores”, diz o relatório disponível no site do ministério.
“Detalhando os dados, destacam-se as quedas na Administração Pública Nacional (APN) e nas empresas estatais. Nesse período, a APN reduziu seu quadro de pessoal em 10%, enquanto nas empresas estatais a queda chegou a 12,6%”, observa.
Do título “Emprego no setor público. Quanto o governo economizou com os cortes que fez desde que assumiu o governo”, o relatório da Unidade de Avaliação de Impacto do Ministério de Sturzenegger destaca uma suposta economia monetária, embora os números que mostra sejam, na realidade, de pessoas que perderam seus empregos: ‘A redução de pessoal no setor da APN gerou uma economia significativa de US$ 3,820 milhões’, afirmam na conclusão.
O relatório chega poucas horas depois que o Ministério da Justiça anunciou a demissão de 2.400 funcionários. De acordo com o relatório do Ministério da Desregulamentação, a Administração Pública Nacional reduziu sua equipe em 10%, o que equivale a mais de 20 mil empregos.
Além disso, aponta que nas empresas estatais, a redução de pessoal chegou a 12,6% durante o mesmo período.
O relatório indica que os contratos regidos pela Lei de Diretrizes diminuíram em US$ 2,06 bilhões. Já os valores destinados aos empregados permanentes e temporários foram reduzidos em US$ 1,13 bilhão. Para os contratos LOYS (monotributistas), a redução foi de US$ 630 milhões.
Por fim, o ministério observou que, entre dezembro e outubro, houve uma redução em todos os tipos de relações de trabalho: os funcionários permanentes e temporários registraram uma queda de 3,6%, enquanto o pessoal contratado sob a Lei-Quadro e os contratos LOYS sofreram reduções muito mais acentuadas de 17,8% e 51,9%, respectivamente.
*Com Tiempo Argentino