No início da noite desta segunda-feira (6), o guarda civil municipal Henrique Marival de Sousa se entregou à Polícia Militar. Ele é acusado de matar Adilson Custódio Moreira, secretário-adjunto de Segurança de Osasco, na Grande São Paulo.
O crime aconteceu dentro do prédio da prefeitura, que estava interditado desde o fim da tarde. De acordo com notícia publicada pelo portal G1, a vítima havia convocado uma reunião com guardas civis do município para discutir a estrutura da corporação no novo governo.
Durante a conversa, o secretário e o guarda se desentenderam e iniciaram uma discussão. Por fim, Sousa fez os disparos. As outras pessoas que estavam na sala saíram correndo e, então, o guarda trancou a porta. O Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate) foi chamado ao local e negociou para que o autor do crime se entregasse.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública lamentou a morte do secretário-adjunto da Segurança do município de Osasco. "O autor do crime se entregou após negociações do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), da Polícia Militar. Ele será encaminhado ao 5º Distrito Policial da cidade, onde será ouvido e indiciado. Exames periciais foram solicitados e mais informações serão fornecidas após o registro do boletim de ocorrência", informa a secretaria.
Adilson Moreira começou a trabalhar na Prefeitura de Osasco há oito anos, no mandato do ex-prefeito Rogério Lins e foi mantido pelo novo prefeito, Gerson Pessoa, que não estava no prédio da prefeitura na tarde desta segunda.
Edição: Nicolau Soares