Um cabo da ativa da Polícia Militar de São Paulo foi preso nesta quinta-feira (16) apontado como suposto autor dos disparos que mataram Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) executado no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
A operação da Corregedoria da Polícia Militar prendeu outros 12 policiais investigados por envolvimento com a facção paulista. Há, ainda, mandados de prisão contra outros dois agentes e sete mandados de busca e apreensão em endereços na capital paulista e na Grande São Paulo.
Vinícius Gritzbach foi morto em novembro na área de desembarque do aeroporto. Um motorista de aplicativo que estava trabalhando no local também foi alvejado. No total, foram disparados 29 tiros de fuzil.
Em delação ao Ministério Público, o empresário do ramo imobiliário havia detalhado o esquema de lavagem de dinheiro do PCC e revelado o envolvimento de policiais civis e militares em atividades corruptas ligadas à facção.
Delegado preso
No dia 17 de dezembro, uma operação da Polícia Federal prendeu sete pessoas suspeitas de participação em organização criminosa voltada para a lavagem de dinheiro e crimes contra a administração pública em favor PCC.
Um dos presos foi o delegado da Polícia Civil Fabio Baena, acusado de extorsão na delação de Vinícius Gritzbach. À época, a defesa do delegado questionou a legalidade da prisão e afirmou que não há fatos novos que justifiquem a medida.
Edição: Nathallia Fonseca