No dia 25 deste mês completam-se 6 anos do crime da Vale em Brumadinho. Para marcar a data, durante esta semana, movimentos e associações promovem diversas homenagens e cobram as autoridades por respostas ao crime ocorrido em 2019.
Nesta quarta-feira (22), acontece na pracinha do Córrego do Feijão, em frente a Escola Nossa Senhora das Dores, às 17h, a abertura da exposição “Florescer em meio à lama: memórias que brotam” e a inauguração do Espaço Memória Popular. A ação é uma iniciativa do Instituto Cordilheiras em conjunto aos moradores do Córrego do Feijão.
A visitação acontece a partir da quinta-feira (23) e vai até o dia 27 de janeiro, das 9h às 17h.
A exposição de fotografias exibe a resistência da comunidade Córrego do Feijão, atingida pelo rompimento da barragem em 2019. Segundo o Instituto Cordilheira, a ação visa “honrar os que se foram e celebrar as pessoas que continuam pulsando a vida”.
O Instituto considera que o ato é “um chamado para ressignificar os danos e perdas irreversíveis causados pelo rompimento da barragem, para reafirmar o compromisso com o território e para convocar para a luta por justiça e pela não repetição dos crimes da mineração".
Instituto Cordilheira
O Instituto foi fundado em janeiro de 2021 e atua na luta contra a mineração e seus impactos à natureza e à vida da população. Com atuação em oito municípios de Minas Gerais, a entidade busca justiça criminal no caso do rompimento da barragem em Brumadinho e luta pela defesa da Serra do Gandarela e do Parque Nacional, ambos ameaçados pela mineração.
Fonte: BdF Minas Gerais
Edição: Elis Almeida