Nesta sexta-feira (21), é comemorado o Dia do Livro Vermelho, data que marca a publicação do Manifesto Comunista (Karl Marx e Friedrich Engels) em 1848 e celebra o poder dos livros como ferramentas de luta e transformação.
Desde 2020, coletivos de editoras de esquerda, partidos comunistas, sindicatos, movimentos de agricultores, organizações estudantis e organizações de jovens e estudantes, bibliotecas e grupos de arte e literatura se reúnem em vários países do mundo para manter viva a cultura de esquerda por meio dos livros vermelhos. A ação tem como objetivo enfrentar os ataques aos escritores e editoras de esquerda, organizando um dia para celebrar as contribuições dos livros “vermelhos”.
No Brasil, a iniciativa é realizada pela União Internacional de Editoras de Esquerda em parceria com o Instituto Tricontinental de Pesquisa Social.
“Eu espero que todos no Brasil peguem seus livros vermelhos favoritos, vão para um lugar público, jutem-se a outras pessoas, criem uma atividade, um seminário, uma leitura, um festival. Peguem seus instrumentos musicais e cantem suas canções. Vão para o espaço público, ocupem a vida coletiva, resgarem a vida coletiva”, convoca o diretor-executivo do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social, Vijay Prashad.