Após a troca de comando no Ministério da Saúde, o presidente Luís Inácio Lula da Silva nomeou a deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, para assumir a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. A pasta era comandada por Alexandre Padilha que está indo para a saúde no lugar de Nísia Trindade. Gleisi deve assumir de vez o cargo em 10 de março.
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira (28), o governo informou que “o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na manhã desta sexta-feira, 28 de fevereiro, com a deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, e a convidou para assumir a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. A posse da nova ministra está marcada para o dia 10 de março”.
Há dias, a deputada vinha sendo cotada para assumir a pasta com intuito de melhorar a comunicação do governo federal com o Congresso Nacional. Em seu currículo, Hoffmann participou dos movimentos populares, foi secretária municipal, secretária estadual, diretora financeira da Itaipu Binacional e ministra-chefe da Casa Civil, um dos cargos mais importantes do governo federal, que coordena o trabalho de todos os ministérios.
Nas redes sociais, o presidente Lula anunciou as alterações: “A companheira e deputada federal @gleisi vai integrar o governo federal. Vem para somar na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, na interlocução do Executivo com o Legislativo e demais entes federados. O @padilhando
assumirá o Ministério da Saúde. Bem-vinda e bom trabalho”, disse Lula.
Após o anúncio, a nova ministra também se pronunciou nas redes sociais. Ela disse que recebe com imensa responsabilidade do presidente Lula a condução da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.
“Sempre entendi que o exercício da política é o caminho para avançarmos no desenvolvimento do país e melhorar a vida do nosso povo. É com este sentido que seguirei dialogando democraticamente com os partidos, governantes e lideranças políticas, como fiz nas posições que ocupei no Senado Federal, na Câmara dos Deputados, na Casa Civil, na Diretoria de Itaipu e, atualmente, na presidência do PT”, afirmou a paranaense.
Em um dos últimos atos como deputada, Gleisi protocolou representações no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e da bancada do partido na PGR para que sejam apurados os crimes de lesa-pátria de Eduardo Bolsonaro. “O filho do inelegível está atuando descaradamente contra a soberania nacional, na tentativa de intimidar e cercear os processos judiciais contra os golpistas”, disse a deputada.
A nova ministra já foi senadora pelo Paraná e “nas eleições de 2018 foi eleita deputada federal com 212.513 votos e reeleita em 2022 para mais um mandato na Câmara Federal com um total de 261.247 mil votos. Com votação expressiva, ela foi a segunda candidata mais votada no Paraná”, informa o PT-PR.