O programa Morar Carioca na comunidade Chapéu Mangueira, na zona sul do Rio de Janeiro, vai beneficiar 20 famílias que hoje recebem aluguel social com novas moradias. A entrega está prevista para 2025 e prevê ainda áreas de lazer, bicicletário e academia para terceira idade.
Uma comitiva da Secretaria Municipal de Habitação (SMH) do Rio, comandada por Diego Zeidan, visitou o andamento das obras na última semana. Ao Brasil de Fato, o secretário afirmou que, além das novas moradias, o projeto também focou em melhoras na acessibilidade.
“Nossa prioridade é oferecer condições dignas de moradia para todas as famílias do Chapéu Mangueira. Com projetos que envolvem não apenas a construção de novas unidades habitacionais, mas também a melhoria das infraestruturas já existentes, buscamos promover um ambiente mais justo e acessível para todos”, declarou.
Segundo Zeidan, mais de 80% da obra está concluída. O subprefeito da Zona Sul, Bernardo Rubião, e lideranças da associação de moradores do Chapéu Mangueira e Babilônia também participaram da visita.
Morar Carioca
O projeto no Chapéu Mangueira conta com cerca de R$ 15 milhões de investimento em intervenções na comunidade, como a urbanização da Praça Aguinaldo Bezerra; construção de unidades habitacionais; reforma de quadra poliesportiva; requalificação do acesso à comunidade pela Rua Gustavo Sampaio; além de contenção de encosta e pavimentação.
As obras de requalificação urbana vão dar mais qualidade para cerca de 1,6 mil moradores do Chapéu Mangueira. “Estamos trabalhando para transformar a vida das pessoas, respeitando sua identidade cultural e assegurando seu direito à moradia”, conclui o secretário de Habitação Zeidan.
Ano passado, a primeira fase das obras do programa Morar Carioca fez a entrega de uma nova Clínica da Família no Chapéu Mangueira-Babilônia. A unidade de saúde teve investimento de R$ 1,4 milhão e começou a funcionar com duas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e capacidade de realizar 200 atendimentos por dia.