O número de mortos na Faixa de Gaza subiu para 591 pessoas mortas por Israel, 72h após a retomada do genocído contra a população palestina na Faixa de Gaza, segundo o escritório de imprensa de Gaza. Pelo menos 1.042 outras ficaram feridas, enquanto um “número desconhecido” de pessoas permanecem presos sob os escombros, segundo o comunicado. Mais de 70% das pessoas que foram mortas nos últimos dias são mulheres e crianças.
Em Jerusalém, milhares de pessoas protestaram contra a retomada dos ataques em frente à casa do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O protesto foi violentamente reprimido pela polícia israelense. Os manifestantes tentaram romper as barreiras e a polícia reagiu com força, usando canhões de água com líquido de odor fétido e difícil de ser removido.
O Hamas afirmou que lançou foguetes contra Tel Aviv nesta quinta-feira (20) em resposta ao crescente número de civis palestinos mortos após a retomada das operações militares de Israel em Gaza esta semana, sem causar danos. O Exército israelense proibiu, pela manhã, a circulação na principal estrada que vai do norte ao sul de Gaza.
As Brigadas Ezedin al Qasam anunciaram ter disparado foguetes contra Tel Aviv em resposta ao “massacre de civis” cometido, segundo elas, por Israel em Gaza. O Exército israelense informou logo depois que interceptou um projétil disparado da Faixa de Gaza e outros dois que caíram em áreas despovoadas.
As forças armadas de Israel disseram nesta quinta-feira (20) que as tropas retomaram as operações terrestres na área de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, enquanto continuam as atividades em outras partes do território. “Simultaneamente, as tropas continuam a atividade terrestre no norte e no centro de Gaza”, diz o comunicado do exército israelense.
*Com Al Jazeera, AFP e Haaretz