Com o objetivo de ampliar o debate sobre juventude e meio ambiente a partir de uma perspectiva popular, o Instituto Catarinense de Juventude (ICJ) está lançando uma nova produção em áudio: o ICJcast: Juventude e Meio Ambiente. Os primeiros episódios do podcast serão disponibilizados ao público em maio e fazem parte do projeto “Juventudes em Missão no Cuidado com a Casa Comum”, desenvolvido com apoio da entidade alemã Franziskaner Helfen e da Cáritas Brasileira Regional Santa Catarina.
As gravações ocorreram em março, em Florianópolis, no estúdio Floripa Podcast. Ao longo de dois dias, foram produzidos seis episódios que discutem a atuação da juventude em temas como agroecologia, educação ambiental, turismo sustentável e políticas públicas. Os conteúdos reúnem depoimentos e análises de representantes de movimentos populares, parlamentares e especialistas da área socioambiental.
Entre os convidados estão Dalvana Cordazzo (Fetraf), Lu Rockenback (MMC), Ney Albring (Agroflorestal ASAs), o deputado estadual Marquito (Psol), Andrea de Oliveira (Instituto ÇaraKura), Rocheli Koralewski e Eduardo Scorsatto (Movimento Laudato Si’), além de integrantes do Greenpeace e da Juventude Ambientalista de Palhoça. A proposta é trazer diferentes olhares e experiências sobre o papel da juventude na construção de um futuro mais sustentável.
“O podcast é uma ferramenta para dialogar com jovens das pastorais, dos movimentos sociais e estudantis. É uma comunicação feita a partir da classe trabalhadora e para ela”, explica Ernesto Puhl Neto, jornalista e membro da coordenação do do ICJ. Segundo ele, essa primeira temporada com foco em meio ambiente será seguida por uma nova série de 12 episódios sobre juventude e participação social.
Formação e mobilização
Com 13 anos de atuação, o ICJ aposta no formato dos podcasts e videocasts como meio potente de formação e mobilização. A ideia é que, após esses dois ciclos temáticos, o projeto se consolide como uma produção semanal, com enfoque contínuo na realidade e nos desafios da juventude brasileira, sempre articulado com as lutas sociais e populares.
O Instituto também busca ampliar parcerias para fortalecer a proposta, incluindo diálogos com universidades da região de Chapecó e com veículos de comunicação popular. “Queremos estruturar um projeto duradouro, que contribua com a formação política e ambiental das juventudes”, projeta Ernesto.