Os funcionários da Petrobras aprovaram nesta segunda-feira (24) uma paralisação de 24 horas para a quarta-feira (26). Um manifesto divulgado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) afirma que “os direitos coletivos e as conquistas das organizações sindicais da categoria petroleira” estão sob ataque e que a gestão de Magda Chambriard, presidenta da empresa desde maio de 2024, age de forma autoritária.
A categoria acusa a Petrobras de esvaziar os fóruns de negociação coletiva e de colocar em xeque “a boa-fé negocial”, além de ignorar as principais reivindicações dos petroleiros. Eles reclamam também da retirada da Remuneração Mínima por Nível e Regime (RMNR) incorporada ao salário.
Os pontos de reivindicações dos petroleiros incluem a defesa do teletrabalho; a criação de um plano integrado de cargos, carreiras e salários; a reposição do quadro de funcionários; e garantia de condições seguras de trabalho, entre outros pontos.
Em relação à segurança, o manifesto das entidades lembra que seis trabalhadores que prestavam serviços para a empresa morreram em serviço no fim de 2024.