O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), morreu na manhã desta quarta-feira (26), aos 77 anos, após complicações de saúde decorrentes de sucessivas internações.
Segundo boletim médico divulgado na manhã desta quarta-feira (26), Noman chegou a ser reanimado após sofrer uma parada cardiorrespiratória na noite desta terça-feira (25). Em seguida, o prefeito sofreu um choque cardiogênico, que é a diminuição da capacidade do coração de bombear o sangue para o restante do corpo.
O chefe do Executivo de BH estava internado no Hospital Mater Dei desde o dia 3 de janeiro, há 83 dias, quando precisou de cuidados médicos para tratar de uma insuficiência respiratória aguda que evoluiu para outras condições médicas, como pneumonia.
A prefeitura lamentou a morte de Noman e destacou sua dedicação de décadas ao serviço público, “sempre pautado pelo compromisso com a ética, o diálogo e o bem-estar da população de Belo Horizonte”.
“Neste momento de dor, nos solidarizamos com os familiares, amigos e todos os cidadãos belo-horizontinos que perdem não apenas um líder, mas um exemplo de ser humano. A cidade se despede com gratidão e reverência”, diz o comunicado.
Com a saúde debilitada, Noman ficou apenas três dias no cargo após ser reeleito com 53,76% dos votos nas eleições do ano passado. Quem está à frente do Executivo municipal de forma interina é o vice-prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil).
Em julho do ano passado, Fuad Noman foi diagnosticado com um tipo de câncer chamado Linfoma não Hodgkin (LNH), que atinge células do sistema linfático. Ele passou por cirurgia e terapias para se curar da doença e, em outubro de 2024, informou que havia terminado o tratamento. Ao longo de sua internação, exames confirmaram a remissão completa do câncer.