Mais de mil cidades dos Estados Unidos e do exterior se tornaram palco de intensos protestos contra as políticas do presidente Donald Trump e sua aliança com o bilionário Elon Musk neste sábado (5).
As manifestações, que ocorreram em locais como Washington, Nova York, Los Angeles e Houston, foram as maiores desde o retorno de Trump à presidência, no final de janeiro. Os manifestantes expressaram sua oposição às políticas econômicas e sociais do governo, que incluem cortes em serviços públicos essenciais e um aumento das tarifas comerciais que afetam a classe trabalhadora.
A coalizão de grupos de esquerda convocou os protestos sob o lema “Tire suas mãos”, que foi amplamente adotado nas faixas e cartazes pelos manifestantes. A mensagem principal era de repúdio à intervenção do governo na segurança social e em outras áreas essenciais.
A insatisfação com Trump também tem um componente global. Protestos ocorreram em várias capitais europeias, como Paris, Roma e Londres, onde a oposição ao presidente republicano também foi expressa.
A mobilização internacional reflete o crescente descontentamento com as políticas de Trump, que têm gerado reações não apenas dentro dos Estados Unidos, mas também no cenário internacional, especialmente no que diz respeito às suas relações comerciais, com “tarifaços”, e às políticas anti-imigração.
No centro das manifestações, uma faixa gigante com os dizeres “Tire suas mãos!” foi estendida perto da Casa Branca, simbolizando o repúdio ao impacto das ações do governo sobre a população. Os cartazes e gritos das multidões reforçavam o sentimento de rejeição, com frases como “Não é meu presidente!”, “O fascismo chegou” e “Parem o mal”.
A previsão inicial de que 20.000 pessoas participariam do protesto em Washington, segundo os organizadores, foi superada, à medida que mais pessoas se juntaram à manifestação ao longo do dia.
Apesar da grande mobilização, a Casa Branca minimizou os protestos, afirmando que o presidente ainda conta com forte apoio entre suas bases eleitorais. No entanto, pesquisas recentes revelam que sua aprovação caiu a níveis historicamente baixos desde que assumiu a presidência pela segunda vez.
Com AFP