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Independência do PDT em Curitiba é estratégica, afirma Goura

Partido vai buscar relatoria do Plano Diretor e presidência de comissão

O presidente estadual do PDT declarou apoio total à decisão dos vereadores de Curitiba serem independentes. Goura disputou a eleição como vice na chapa que reunia os partidos de oposição. Segundo ele, a decisão de deixar o bloco PT/PSOL/PSB é estratégica para conseguir mais espaço em comissões. O foco principal do PDT de Curitiba é ocupar a presidência da Comissão de Urbanismo e a relatoria do novo Plano Diretor.

A saída do PDT surpreendeu a militância de oposição. Principalmente porque o partido estava na aliança contra o prefeito eleito Eduardo Pimentel (PSD). 

Por outro lado, não surpreendeu os partidos do bloco. Rumores na Câmara apontam que o PDT, mesmo se declarando independente, pode aderir a um bloco governista formado por Republicanos e MDB. O primeiro é líder do governo e o segundo indicou o vereador prof Euller para ocupar a Secretaria de Esportes. 

Para Goura, no entanto, o foco do partido é o protagonismo neste ano. Ele declarou total apoio e confiança à vereadora e urbanista Laís Leão e ao seu ex-colega Marcos Vieira, que é suplente de deputado estadual.

"São movimentos do parlamento municipal que de forma alguma enfraquecem o papel de fiscalização. Nesse início de legislatura são definidores da composição das comissões e da participação do PDT em algumas presidências", pontuou Goura.

Com relação ao Plano Diretor, Goura disse que "a gente defende que a Laís Leão como arquiteta e urbanista seja a relatora disso, bem como presida a Comissão de Urbanismo", complementou.

A saída do PDT do bloco de oposição acabou fortalecendo a presença dos partidos em comissões. Segundo uma fonte, por conta das regras da Câmara Municipal, a bancada oposicionista agora tem direito a cinco vagas nestas discussões. O cálculo é que além de CCJ e Economia, PT, PSOL e PSB tem assento em outras três comissões.


Leia outros artigos de Manoel Ramires em sua coluna no Brasil de Fato PR.


*Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

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