Se fosse uma brincadeira, diríamos que existe muita criatividade nas informações públicas sobre dívidas que chegam ao clube. Mas, voltando para a realidade, cada pessoa faz o julgamento sobre o que existiu nas gestões recentes. A velha mania de “adiantamento de verbas” resultou em inversão de realidade. Agora o clube se vê obrigado a fazer patrocínio por perdão de dívidas.
O exemplo de contraste no vai e vem de receitas levanta um questionamento sobre o patrimônio: como manter um mecanismo permanente de responsabilidade financeira? Sanar as mazelas atuais não significa a imunidade de novas mazelas no futuro. Além disso, as mazelas que significam “dificuldades para contratar jogadores”, são, antes de tudo, as que causam injustiças para a maioria das pessoas que precisam bater ponto e trabalhar duro no clube.
*Daniel Lamir é torcedor do Sport