Os prejuízos causados pela agenda do governo Bolsonaro ao povo e às instituições democráticas brasileiras já são incalculáveis. À classe trabalhadora, sua política econômica, acentuou os malefícios causados pela reforma trabalhista, que não gerou emprego, mas fragilizou a efetividade das legislações e convenções coletivas, e trouxe um ambiente de insegurança jurídica e de enfraquecimento das entidades sindicais.
Uma política pautada pela mentira e pela má-fé, que corrobora com a precarização nos ambientes de trabalho, oficializa o "bico", com o trabalho intermitente e reduz os salários e garantias, sobretudo com a terceirização. Até o direito de se aposentar, o governo Bolsonaro inviabilizou com a sua reforma da previdência.
Ao povo, sobretudo aos mais pobres, Bolsonaro apresenta um panorama de aumento da miséria e exclusão social. Desmonta as políticas de Assistência Social, moradia e, ataca, constantemente o Sistema Único de Saúde.
Uma agenda que entrega nossas riquezas aos interesses imperialistas, privatiza áreas estratégicas ao desenvolvimento e não consegue apresentar respostas ao mercado, haja vista a tamanha desvalorização de nossa moeda e o crescimento pífio do Produto Interno Bruto. Nesse ambiente de crise, o Brasil tem um presidente inimigo da educação, da ciência, da cultura e das garantias democráticas.
E, ao conclamar seus seguidores a insurgirem contra os poderes, legislativo e judiciário, o presidente iniciou uma guerra as instituições democráticas, declarou guerra à ordem constitucional, colocou as garantias republicanas em cheque e aponta para uma radicalização ditatorial. Um quadro grave e perigoso, que remete ao conjunto de forças políticas, a efetivação de uma unidade ampla em torno da defesa da democracia. Vamos todos e todas dizer NÃO à ditadura!
* Sindicalista, presidente da CTB-PE