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Início Geral

Crise

Ações da Petrobras têm queda histórica e impacto para consumidor ainda é incerto

Escolha de transformar a estatal em exportadora de óleo cru faz tornou empresa mais suscetível à variação internacional

09.mar.2020 às 01h03
Atualizado em 10.mar.2020 às 01h03
Rio de Janeiro (RJ)
Guilherme Weimann
Petrobras - sede

As ações da estatal caíram 28% até o fechamento desta reportagem; o risco-país chegou a 40%, o maior percentual da história - Agência Brasil

Nesta segunda-feira (9), o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) registrou queda de 10% nos primeiros 31 minutos de funcionamento, o que acionou o "circuit break", uma paralisação de 30 minutos de todas as atividades da bolsa. O risco-país chegou a 40%, o maior percentual da história, e as ações da Petrobras caíram 28% até o fechamento desta reportagem. O movimento brusco, que significa a maior perda acionária da Petrobras, repercute a crise do petróleo no mercado internacional. 

No entanto, o governo e a Petrobras ainda não se pronunciaram se os preços dos combustíveis também acompanharão o declínio do petróleo internacional, de acordo com a lógica de paridade dos preços. Para o cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp), William Nozaki, ainda é cedo para fazer prognósticos nesse sentido.

“O preço dos combustíveis pode cair, mas é preciso acompanhar como a Petrobras fará a gestão da paridade diante de uma queda tão brusca dado o ineditismo da situação. A Petrobras está tendo a maior perda acionária de sua história”, avalia Nozaki.

O que explica a queda?

As principais explicações para esse colapso econômico é a decisão da Itália em isolar 16 milhões de pessoas do norte do país devido ao novo coronavírus (Covid-19), com a decretação de quarentena para a região, além da guerra de preços do petróleo instaurada entre os maiores produtores mundiais de petróleo – no centro da disputa estão Arábia Saudita e Rússia.

Com a queda do consumo da matéria-prima, em decorrência da crise econômica e do coronavírus, os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) haviam compactuado, no início deste ano, uma diminuição na produção como estratégia para evitar uma contração brusca nos preços.

Entretanto, pela recusa da Rússia em aderir ao plano, a Arábia Saudita disparou o gatilho, nessa madrugada de sábado para domingo, do que está sendo denominado de guerra de preços do petróleo. Com isso, o preço do barril tipo Brent caiu 30% nesta manhã, negociado pelo valor de US$ 35, o menor desde 2016. No acumulado do ano, o preço do petróleo já diminuiu cerca de 50%.

Em decorrência disso, a Petrobrás foi a empresa que liderou as perdas do Ibovespa, com as ações em declínio recorde (-24,61% a ON e -23,96% a PN). Em meia hora de negociação, o valor de mercado da estatal passou de R$ 307 bilhões para R$ 232 bilhões, despencando R$ 74,7 bilhões.

Soberania à deriva

De acordo com o integrante da Plataforma Operária e Camponesa para Energia e mestre em energia pela Universidade Federal do ABC (UFABC), Gilberto Cervinski, essas perdas se explicam pela opção do governo federal em modificar os rumos da Petrobras enquanto empresa interligada. A partir de 2016, iniciou-se um processo de privatização de ativos e priorização da exportação de óleo cru para o mercado internacional.

“A Petrobras controlava do poço ao posto e ao poste, ou seja, ela produzia petróleo cru, refinava, transportava, distribuía e, inclusive, possuía termoelétrica. Ela possuía toda a cadeia de produção. Quando uma área apresentava déficit, outra área compensava. Agora, como eles [direção da Petrobras e governo] abriram mão do refino e distribuição apenas para exportar petróleo cru, ela [a Petrobras] fica à deriva em situações de queda do preço como essa. É uma tragédia”, explica Cervinski.

Em entrevista recente publicada pelo Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sinpetro Unificado-SP), o economista do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Zé Eduardo Dutra (INEEP), Rodrigo Leão, já havia alertado para o risco que a estatal correria com a volatilidade do mercado.

“O problema mais grave dessa política é que você está atrelando seu ciclo de rentabilidade ao ciclo de preço internacional do barril de petróleo. Quando o petróleo bater US$ 100 o barril, você se beneficiará desse processo, mas quando ele cair a US$ 30 você está lascado. A gente vai voltar novamente ao que a gente viveu nos ciclos primários exportadores do Brasil, com a cana e o café”, opina Leão.

Preço dos combustíveis

Desde a mudança no curso político do país, ocorrido com o impeachment de Dilma Rousseff em 2016, a Petrobras já se desfez do controle da BR Distribuidora, por meio da venda de ativos, e privatizou a Liquigás. Além disso, a direção da estatal deu início, a partir de junho de 2017, a uma política de preços que resultou em reajustes consecutivos nos preços dos combustíveis.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), de junho de 2017 até o início de março deste ano, a gasolina sofreu reajuste de 28% e o diesel de 22% nos postos de combustíveis. Isso se explica pela opção da estatal em diminuir a produção das refinarias para cerca de 70% da sua capacidade e apostar na importação dos derivados. Por esse motivo, o preço dos combustíveis tem sofrido variações de acordo com o valor internacional da commodity.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: petróleoprivatizaçao
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