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Início Internacional

Antes da covid-19

Mundo viu 10 milhões a mais começarem a passar fome em 2019, diz ONU

Cerca de 690 milhões estão em insegurança alimentar em nível global, segundo relatório lançado nesta segunda (13)

13.jul.2020 às 15h29
São Paulo (SP)
Lu Sudré

"Como alimentar uma população fragilizada pelos períodos de pouca renda e fome, se as reservas estratégicas de alimentos do Governo foram praticamente extintas?" - Leonardo de França

Cerca de 8,9% da população mundial, o equivalente a 690 milhões de pessoas, foi afetada pela fome no ano passado. O dado é apresentado pelo relatório O estado da segurança alimentar e nutrição no mundo 2020" (State of Food Security and Nutrition – SOFI), lançado nesta segunda-feira (13).

De acordo com o levantamento, apenas em 2019 houve um aumento de 10 milhões de pessoas passando fome em nível mundial.

Anualmente, o documento faz um rastreamento do desempenho e da trajetória dos países para alcançar a erradicação da fome global, uma das metas dos Objetivos Sustentáveis da ONU para 2030.

Em cinco anos, o aumento é de quase 60 milhões. O número de pessoas afetadas pela insegurança alimentar também cresceu: cerca de 750 milhões, ou quase uma em cada dez pessoas no mundo foi exposta a níveis graves de insegurança alimentar no ano passado. 

:: "O Brasil já está dentro do Mapa da Fome", denuncia ex-presidente do Consea ::

Considerando o total de afetados pela insegurança alimentar, moderada ou fome absoluta, estima-se que 2 milhões de pessoas não tiveram acesso regular à alimentação adequada em 2019. 

O relatório apresenta ainda uma avaliação preliminar do impacto da crise socieconômica acentuada pela pandemia do novo coronavírus.

Durante a conferência de lançamento online, Mona Jull, presidente do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (Ecosoc), ressaltou a importância dos dados serem evidenciados.

"Esse relatório não poderia ser mais urgente. Ele mostra que, em 2019, mais de 820 mil pessoas foram dormir com fome todas as noites. A covid-19 ameaça nossa saúde, economia e tecido social. Irá, com certeza, exacerbar a fome e a insegurança alimentar", lamentou.

:: Artigo | Defesa da soberania alimentar em tempos de pandemia ::

Com base nos dados mais recentes, os órgãos da ONU estimam que a covid-19 pode acrescentar entre 83 e 132 milhões de pessoas ao número total de indivíduos subnutridos apenas este ano.

Segundo os órgãos internacionais, a perspectiva para alcançar a chamada "Fome Zero" é negativa. Se as tendências atuais se mantiverem, o número de pessoas afetadas pela fome ultrapassaria os 840 milhões até 2030.

América Latina

A desnutrição aumentou pelo quarto ano seguido em todo o mundo. Apenas na região da América Latina e Caribe, mais de 47 milhões foram atingidas pela fome em 2019. É também na mesma região que a insegurança alimentar aumenta rapidamente, crescendo de 22,9% em 2014 para 31,7% em 2019.

:: Projeto de lei argentino busca regulamentar cinturões verdes e fomentar agroecologia ::

O grande destaque do relatório neste ano é um alerta não só sobre a quantidade de comida ingerida, mas também sobre a qualidade. Atualmente, uma dieta saudável, variada e com os nutrientes necessários é uma realidade inalcançável para 38% da população mundial, aproximadamente 3 bilhões de habitantes. Cerca de 104,2 milhões dessas pessoas vivem na América Latina e no Caribe.

O documento ressalta ainda que as crianças são as grandes afetadas pelo grave cenário de ausência de alimentação e oferta em má qualidade. Em 2019, 144 milhões de crianças abaixo de 5 anos foram atingidas pelo crescimento atrofiado, enquanto outras 38,3 milhões estavam com excesso de peso.

O relatório é elaborado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola, Fundo das Nações Unidas para a Infância, Programa Mundial de Alimentos e Organização Mundial da Saúde (OMS).

:: Artigo | Nossa comida não pode depender do mercado ::

Saídas 

Os órgãos internacionais da ONU defendem mudanças radicais nas políticas agrícolas, com incentivo aos pequenos agricultores e incentivo à alimentação mais saudável. A redução das perdas e desperdícios de alimentos, estimados em 30%, também é uma demanda urgente colocada pelo relatório.

A orientação para os países é o aumento da eficácia das cadeias produtivas ao lado de políticas de proteção social que incentivem o consumo de alimentos adequados.

"Nós devemos juntar todos os Estados para combater a fome. E construir um sistema de alimentação integrado. Para nos recuperarmos melhor, temos que transformar a agricultura para as pessoas e para o mundo", defendeu Mona Jull.

:: Agricultoras urbanas são protagonistas de soluções para enfrentar a pandemia no Rio ::

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
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