A escrita desta coluna foi feita ainda no decorrer da votação para presidência do clube. Ou seja, perdoe-me quem estiver lendo e sentir falta de alguma opinião sobre o resultado. Ao mesmo tempo, reitero uma questão anterior comentada aqui na coluna. O Sport precisa de mais que uma gestão competente, precisa de uma reformulação nos seus princípios de vida política e financeira. Isso não significa dizer que o processo dessas eleições é pouca coisa. Pelo contrário, pode ser um primeiro passo para barrar a naturalização de tantos absurdos refletidos em uma imensidão de acordos trabalhistas pendentes, falta de transparência e desmandos nos processos democráticos do clube.
Antes das ideias mais mirabolantes para sair das crises, o Sport precisa de alguém com os pés no chão para preservar sua grandeza. Aliás, não faz muito tempo que as palavras “transparência”, “controle”, “sanar dívidas” e até “sacrifício pelo clube” foram ecoadas pelas bandas da Ilha. O problema para além das ondas sonoras, essas palavras não foram cumpridas. A história do clube ainda é a mesma dos últimos anos, afundado em crises perigosas.
*Daniel é torcedor do Sport