Em levantamento feito pela reportagem do Brasil de Fato Paraná, professores universitários, professores municipais, professores de educação infantil, servidores estaduais de saúde, professores e trabalhadores de colégios estaduais, entre outros segmentos, devem aderir às mobilizações de amanhã (18), contra a PEC 32/2020 que prevê a chamada reforma administrativa.
Os trabalhadores do serviço público visualizam, entre outras coisas, que a Proposta fere a estabilidade do servidor público. Atualmente, na opinião pública, ficaram conhecidas medidas de denúncia contra a corrupção do atual governo na compra de vacinas que só aconteceram porque partiram de funcionários públicos de carreira.
Já o governo federal, em seu site, prevê cinco modalidades de cargo, entre as quais, por exemplo, cargos com prazo determinado (em substituição à contratação temporária).
Para a Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR) a reforma administrativa “busca destruir o serviço público, retirar direitos, fragilizar os servidores, enquanto amplia a corrupção e o loteamento político do Estado”.
O chamado de greve e ações ocorre em todo país. Às 15h, haverá um ato em Brasília com participação também de movimentos populares em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados.
Já em Curitiba, a manifestação começa às 18h, com concentração na praça Santos Andrade. A organização exige as recomendações sanitárias para evitar o contágio pelo coronavírus, caso da máscara PFF2 ou N95, álcool gel e distanciamento durante o ato.
Alguns sindicatos também incentivam seus segmentos a enviar imagens da movimentação em local de trabalho, usando as hashtags: #18deagosto DiaDeLuta#CancelaAReforma #Pec32Não