Em 2003, o Paraná Clube vendeu para a LA Sports metade do passe do Thiago Neves e de outros quatro jogadores em troca de alimentação para os atletas da base. Anos depois, o tricolor vendeu outra parte do passe do jogador para a empresa Systema, ficando só com pequena parcela.
Após uma bela temporada pelo Fluminense, o meia foi negociado para o Palmeiras pela LA, que gerenciava a carreira do jogador, mas a Systema não concordou. O craque então se desvinculou da LA e optou pelo tricolor carioca, que então depositou em juízo o valor de 2,6 milhões de reais para ter direito ao jogador. Grana que ficou sob responsabilidade do Paraná.
E o que a gestão do Paraná fez? Pegou a sua parte, pagou a LA e não pagou a Systema. A aposta na época era a de que haveria inconsistências nos contratos que garantiriam uma fatia maior para o tricolor, o que não aconteceu.