Professores de São Gonçalo e Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, estão em greve desde o início do mês. Em São Gonçalo, a greve é integral e foi deliberada em uma assembleia do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-SG). Cerca de 75% da categoria já aderiu à paralisação que começou no último dia 3.
Os professores lutam contra a defasagem salarial, melhores condições de trabalho, revisão dos benefícios como auxílio-transporte e maior democracia na gestão das escolas, como por exemplo, eleições para a escolha de diretores. Segundo a prefeitura, o Sepe-SG já está em negociação com o município e o Ministério Público.
Região Serrana
Em Petrópolis, os professores foram às ruas da cidade durante toda a semana para reivindicar reajusta salarial de 14% e o cumprimento do Plano de Carreiras, o 1/3 de planejamento pedagógico e 30 horas para os profissionais de apoio.
Eles estão em greve também desde o início do mês e cerca de 80% dos profissionais da rede municipal de ensino está parada. A Prefeitura tem respondido com corte do ponto dos professores, ameaças de suspensão das férias em janeiro para reposição de aulas e a contratação de substitutos. Segundo eles, por dívidas herdadas da antiga gestão, é impossível conceder os reajustes.
O Sepe de Petrópolis decide hoje em assembleia dos professores os rumos da greve.