Um documento assinado pelas quatro maiores centrais sindicais do Rio Grande do Sul está cobrando “todo o esforço possível” dos partidos de esquerda e centro-esquerda em favor de uma união para disputa eleitoral no estado. CUT, CTB, Força Sindical e UGT entregaram na quinta-feira (9) seu apelo às direções do PT, PSB, PSOL, PCdoB, PV, Rede Sustentabilidade, Avante e Solidariedade.
“Vivemos uma das piores conjunturas na história da classe trabalhadora no Brasil e no Rio Grande do Sul", inicia o documento. Afirma que "as eleições deste ano representam uma grande oportunidade" diante do quadro estadual, onde especialmente PT e PSB tardam em afinar a sintonia e definir uma nominata conjunta para o Palácio Piratini e o Senado.
Leia também: Federação PSOL e Rede oficializa apoio a Lula e quer vitória ‘já no 1º turno’
Quem pagará a conta
“Frente a essas dificuldades, cabe a nós – diz o documento -, enquanto representantes da classe trabalhadora, apelar para as lideranças do campo que construiu as pré-candidaturas de Lula e Alckmin, para que façam todo o esforço possível e necessário para construir as convergências no rumo de uma campanha unitária, contagiante e vitoriosa."
CUT, CTB, Força Sindical e UGT lembram para quem irá a conta em caso de fracasso nas negociações. “Temos consciência de que as consequências das derrotas eleitorais recaem nos ombros da classe trabalhadora e fortalecem as classes dominantes e seus projetos de domínio do capital, exclusão social e massacre do povo”, advertem.
:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato RS no seu Whatsapp ::
Insegurança social
“Tal projeto hoje no poder – prosseguem – trouxe para a classe trabalhadora a intensificação da insegurança social, a violência contra as mulheres e a população LGBTQIA+ e o assassinato de jovens negros e pobres nas nossas periferias”. E acrescentam: “Recrudesce o conservadorismo e visões de mundo que hegemonizam cultural e ideologicamente a sociedade, levando a um estado fascista e policialesco que pretende acabar com a democracia e as instituições”.
Clique aqui para ler o documento na íntegra.