Com certeza, não é o valor que estão pagando por ele. Em mais uma atitude de entregar o patrimônio paranaense para o setor privado, o porto foi arrematado por apenas R$ 1 milhão na Bolsa de Valores. Isso em suaves prestações de R$ 250 mil. Um negócio fantástico para quem arremata, podendo gerenciar o terminal de armazenamento e movimentação de granéis líquidos no Porto de Paranaguá por 25 anos.
Mas o “negócio à la joia escondida na bolsa” não deve ser entregue de mão beijada à única empresa que quis “assumir o risco” por onde é escoada a safra paranaense. A trava mais uma vez pode acontecer no governo federal. E quem está alertando para o “negócio das arábias” é o deputado federal Tadeu Veneri (PT/PR), que entrou com questionamento na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
A demanda foi levada ao ministro dos Portos, Márcio França (PSB). “O edital afugentou todo enorme universo de potenciais licitantes, em franco prejuízo do interesse público e da violação da finalidade da licitação que é a de trazer a maior competitividade possível ao certame”. Essa é mais uma ratoeira que o governador Ratinho Junior terá que explicar.