Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

SELIC EM DEBATE

Ainda sem indicados por Lula, Copom decide sobre Selic sob pressão geral por queda na taxa

Indicados pelo governo ainda não foram aprovados pelo Senado e não opinam na reunião que se encerra nesta quarta (21)

% buffered00:00
Download
00:00
21.jun.2023 às 06h20
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski

Membros do Copom (esq para dir): Bruno Serra, Otavio Ribeiro, Paulo Souza, Carolina de Assis, Mauricio Moura, Campos Neto, Fernanda Guardado, Renato Gomes e Diogo Abry Guillen. - Divulgação/Banco Central

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central conclui nesta quarta-feira (21) sua quarta reunião sobre a taxa básica de juros, a Selic, desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou posse. Nas quatro reuniões realizadas, incluindo esta, nenhum indicado por Lula participou das discussões.

Lula, que vem defendendo a queda dos juros desde janeiro, é o primeiro presidente que não tem diretores do BC indicados por ele decidindo sobre a Selic. Mais do que isso: é o único presidente da história do país que vê membros do Copom indicados por um opositor declarado – no caso, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – decidindo sobre juros em seu governo.

:: Posicionamento de Lula contra alta na taxa de juros é aprovado por 80%, aponta Datafolha ::

Isso acontece porque, em 2021, o próprio Bolsonaro aprovou uma lei que concedeu a chamada autonomia ao BC. Com isso, diretores do órgão – que compõem o Copom – ganharam mandatos e não podem ser substituídos a cada troca de governo, como antes.

Dois diretores do BC concluíram seus mandatos em fevereiro deste ano: Bruno Serra Fernandes, diretor de Política Monetária; e Paulo Souza, diretor de Fiscalização. O Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad (PT), já indicou dois nomes para substituí-los: Gabriel Galípolo, atual secretário-executivo do ministério; e Ailton Aquino dos Santos, servidor de carreira do BC.

:: Economia do Brasil cresce 1,9% no 1º trimestre sob governo Lula ::

Essa indicação ocorreu no início de maio. Eles não tomaram posse até agora porque os indicados precisam ser sabatinados e aprovados no Senado. Essa sabatina está marcada para a próxima terça-feira (27). Depois, portanto, da reunião do Copom.

A Selic está hoje em 13,75% – uma das mais altas do mundo. Governo, sindicatos de trabalhadores e empresários ligados à indústria e ao comércio defendem um corte imediato. Centrais sindicais e movimentos sociais, inclusive, estão realizando atos em todo país cobrando a redução.

:: Luiza Trajano cobra Campos Neto por redução da taxa Selic ::

Demora justificada

O economista André Roncaglia, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), vê certa demora para a posse dos indicados por Lula. Para ele, porém, essa demora é justificada já que, após a autonomia do BC, a aprovação de um diretor do BC dá a ele o direito de permanecer no cargo por quatro anos.

"Houve uma certa demora, mas eu acho que ela tem motivo, que é redobrar o escrutínio sobre a alternância de cadeiras no BC para a instituição da autonomia", afirmou. "É esperado que haja um pouco mais de resistência na indicação de diretores."

:: Inflação cai e aumenta pressão por queda dos juros ::

Roncaglia não acredita que uma eventual posse dos diretores indicados por Lula mudaria o panorama sobre a Selic nesta reunião. Ele, que é defensor da redução, não acha que o Copom decida por uma queda já nesta semana.

O economista Miguel de Oliveira, diretor-executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), também acha que nada justifica uma taxa de juros tão alta para a economia brasileira hoje. Mesmo assim, ele também acha que o Copom manterá a taxa básica de juros mais uma vez.

Leia também: Rotativo, consignado e crediário: mulheres contam efeito da alta da Selic no orçamento familiar

"O BC vai manter a Selic inalterada na próxima reunião e, lá em agosto, começa a reduzir", previu ele. "No relatório desta reunião, ele deve indicar que as coisas estão caminhando bem, o que vai possibilitar a flexibilização da política monetária, mas só na próxima reunião."

Procurado pelo Brasil de Fato, o Ministério da Fazenda não comentou o tempo que o Senado está levando para avaliar as indicações para a diretoria do BC. Só confirmou que os diretores indicados devem mesmo ser sabatinados na próxima terça-feira na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

Leia mais: Juros altos limitam retomada de investimento em indústria e financiamento de moradia

Conheça os diretores do BC que participam desta reunião do Copom:

Roberto Campos Neto
Presidente do BC
De 28/02/2019 (indicado por Bolsonaro) a 31/12/2024
Formado e pós-graduado nos Estados Unidos. Ex-operador de Bolsa de Valores e ex-executivo de bancos, como Santander e Bozano Simonsen.

Carolina de Assis Barros
Diretora de Administração
De 27/4/2018 (indicada por Temer) a 31/12/2024
Formada pelo Centro Universitário UNA, de Belo Horizonte, e mestra pela Universidade de York, no Reino Unido. Servidora de carreira do BC.

Diogo Abry Guillen
Diretor de Política Econômica e diretor de Política Monetária interino
De 26/4/2022 (indicado por Bolsonaro) a 31/12/2025
Graduado e pós-graduado pela PUC-Rio. Doutor pela Princeton, dos EUA. Foi professor e economista-chefe do Itaú Asset Management.

Fernanda Guardado
Diretora de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos
De 27/7/2021 (indicada por Bolsonaro) a 31/12/2023
Graduada, mestre e doutora pela PUC-Rio. Ex-economista de diferentes bancos de investimento.
 
Maurício Costa de Moura
Diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta
De 26/4/2018 (indicado por Temer) a 31/12/2023
Graduado pela Universidade da Amazônia (Unama) e mestre pela USP. É servidor do BC.

Otávio Ribeiro Damaso
Diretor de Regulação
De 27/4/2015  (indicado por Dilma) a 31/12/2024
Graduado e pós-graduado pela Universidade de Brasília (UnB). Ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e ex-assessor do governo. É servidor de carreira do BC.

Paulo Souza
Diretor de Fiscalização
De 19/9/2017 (indicado por Temer) a 28/2/2023 (segue no cargo)
Graduado pela PUC-SP e pós-graduado pela Fipecafi. É servidor do BC.

Renato Dias de Brito Gomes
Diretor de Organização do Sistema Financeiro
De 26/4/2022 (indicado por Bolsonaro) a 31/12/2025
Graduado e mestre pela PUC-Rio. Também estudou nos EUA e França. Foi professor e pesquisador.

Editado por: Nicolau Soares
Tags: banco centraldireito à propriedade e à terradireito à renda básicadireitos sociais e econômicosSelictrabalho e emprego e geração de renda
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

RESISTÊNCIA E AFETO

Cantora pernambucana lança música celebrando o amor entre mulheres

LIVRO E LUTA

Ativista pernambucano lança guia anti-LGBTfobia, neste sábado (17)

POR LIBERDADE

Representante saaraui no Brasil busca diálogo com Lula: ‘Só ele pode nos reconhecer como país’

VIOLÊNCIA POLICIAL

‘Justiça por Vitinho’: moradores de Caraíva (BA) se mobilizam por investigação após morte de guia turístico em operação policial

ARTIGO

35 anos após despatologização da homossexualidade, pessoas LGBTQIA+ ainda enfrentam violação e negação de direitos

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.