Uma aluna da oitava série abriu fogo dentro de uma escola na cidade russa de Bryansk nesta quinta-feira (7). Duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas. A estudante cometeu suicídio em seguida.
De acordo com vice-ministro adjunto da Saúde, Alexei Kuznetsov, todos os hospitalizados se encontram em estado moderado e "estão recebendo todos os cuidados médicos necessários".
De acordo com informações preliminares da Comissão de Investigação, uma menina de 14 anos trouxe para a instituição de ensino uma espingarda e atirou contra os colegas. Uma fonte citada pela agência RIA Novosti informou que o pai da menina está sendo interrogado como testemunha.
O Ministério Público deve investigar se foram cumpridas as regras de segurança na escola. Um processo criminal foi aberto. A escola onde ocorreu o tiroteio foi isolada pela polícia e todos os alunos foram evacuados.
O deputado estadual da Duma, Alexander Khinshtein, relatou em seu canal Telegram que, de acordo com informações preliminares, a estudante "contrabandeou para a escola um rifle de caça Bekas-3 pertencente a seu pai".
Este não foi o primeiro incidente de tiroteios em escolas russas nos últimos anos. O último registro de um caso parecido foi em maio de 2021, quando um ex-aluno de uma escola em Kazan, Ilnaz Galyaviev, de 19 anos (na época), abriu fogo e matou nove pessoas: sete estudantes de 14 a 15 anos e dois professores. Em abril de 2023, o tribunal considerou Galyaviev culpado de homicídio em massa e sentenciou-o à prisão perpétua.
Na ocasião, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o trabalho para reforçar as regras sobre a circulação de armas para civis.