Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

Cessar-fogo

Frente do ELN encerra ‘greve armada’ iniciada após denúncia de conluio entre Exército e paramilitares na Colômbia

Guerrilha afirma que ações que violaram cessar-fogo no departamento de Chocó foram tomadas para proteção do território

14.fev.2024 às 16h46
São Paulo (SP)
Redação

A greve teve início em 10 de fevereiro e afetou cerca de 27 mil pessoas do departamento de Chocó - Daniel Munoz / AFP

A frente do grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional (ELN) que atua no departamento de Chocó, na região oeste da Colômbia, encerrou nesta quarta-feira (14) a chamada  “greve armada” que havia implementado na região. A medida foi tomada pela Frente de Guerra Ocidental Omar Gómez e teve como justificativa um suposto acordo entre militares e paramilitares na região que, segundo o grupo, impede a "circulação de pessoas e alimentos", além de utilizar a população local como "escudo humano".

"Continuamos a denunciar o conluio entre militares e paramilitares na região. Por este motivo, decretamos uma greve armada por tempo indeterminado nos rios San Juan, Sipí e Cajón, a partir das 00h00 do dia 10 de fevereiro. […] Convidamos a população a abster-se de se deslocar para evitar incidentes" disse o grupo, em comunicado publicado no dia 8 de fevereiro.

A medida, na prática, interrompeu temporariamente o cessar-fogo assinado entre o ELN e o governo em Cuba no dia 6 de fevereiro. Os diálogos de paz com o ELN foram retomados na Colômbia após a posse do presidente Gustavo Petro, que busca implementar uma política de paz com os grupos guerrilheiros remanescentes na Colômbia.

De acordo com a frente do ELN em Chocó, a interrupção na trégua se justificou pela "presença do paramilitarismo contra a humilde população deste território, em complacência com a força pública que atua na região".

Já nesta segunda-feira (12), o grupo anunciou o fim da "greve" e disse que a medidas foi tomada para se proteger, já que militares colombianos teriam desobedecido as negociações de paz e realizado ação conjunta com grupos paramilitares na região.

O Comando Central do ELN também emitiu uma nota dizendo que a frente ocidental não age de maneira independente e respaldou a decisão dos gurrilheiros, afirmando que "a greve armada em Chocó […] é uma medida de proteção contra as operações de agressão e hostilidade orientadas e apoiadas pelos militares e executadas pelos grupos paramilitares contra as comunidades".

"Nos solidarizamos com a difícil situação que enfrentam diariamente no território, que há décadas querem tirar-lhes através da criminalidade, da barbárie, dos abusos e de todas as humilhações que tiveram de enfrentar continuamente durante anos. Os verdadeiros culpados são o Estado e as suas forças militares e paramilitares, por uma política que vai contra a vida digna destas comunidades", afirmava o documento.

O texto também dizia que o governo mentiu ao falar sobre uma possível pacificação da região. "As autoridades estatais afirmam não ter conhecimento de quaisquer combates na região de San Juan; não mintam ao país, pois é isso que impede que haja esperanças encorajadoras de paz no futuro".

Governo reage

O governo de Gustavo Petro contestou a ação e disse que o grupo estava violando o cessar-fogo. De acordo com o Alto Comissário para a Paz, Otty Patiño, as declarações e medidas tomadas pelo ELN desrespeitam os documentos assinados no sexto ciclo de debates realizado em Havana, Cuba, ainda em janeiro e “ameaça a vida, os direitos, as liberdades dos habitantes do departamento, o exercício dos governos eleitos democraticamente e o mandato das autoridades comunitárias”.

O diálogo permanente com os grupos armados é uma das políticas implementadas por Petro desde o início do seu mandato em 2022. O presidente transformou a Paz Total em uma política de Estado a partir da aprovação da lei 418, que firma o compromisso do Estado colombiano em manter contato para negociar o fim dos confrontos entre esses grupos.

No documento de sete pontos assinado por ambas as partes o ELN firmou o compromisso de "suspender unilateral e temporariamente as retenções econômicas", ou seja, a prática de sequestros que a organização realiza para se financiar. O grupo acrescenta também que "o progresso desse compromisso está vinculado ao progresso dos acordos como um todo e à resolução dos fatores críticos que os afetam".

Editado por: Lucas Estanislau
Tags: elnPetro
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Aniversário de Marx

‘Não há futuro para editora que não invista na formação de leitores’, afirma organizador de festa de Marx em SP

Ednaldo afastado

Com presidente afastado, CBF é quintal da FIFA e parece o Congresso Nacional, diz comentarista

PREJUÍZO À POPULAÇÃO

Idec diz que regras de publicidade de bets são ‘insuficientes’, e postura de influenciadores, ‘preocupante’

Comércio exterior

Gripe aviária: após China, UE e Argentina suspendem compras de carne de frango do Brasil

Trânsito

Justiça atende Prefeitura de São Paulo e impede mototáxis na cidade

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.