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NEGÓCIO BILIONÁRIO

Caixa muda gestão de Loterias, e bancárias vão à Justiça por risco de privatização

Banco transferiu administração de jogos para um subsidiária, que pode ser vendida sem precisar de aval do Congresso

19.abr.2024 às 19h12
Curitiba (PR)
Redação

"Certamente, considerando o conjunto de ataques sofridos entre 2016 e 2022, reafirmar a Caixa como banco 100% público é fundamental", afirma Caroline Heidner - Foto: SindBancários

A Caixa Econômico Federal decidiu, na quarta-feira (17), transferir a administração das suas loterias para uma subsidiária do banco. A mudança foi aprovada pelo conselho de administração da estatal sob protestos de bancários. Eles entraram na Justiça contra a transferência por considerar que ela pode facilitar a privatização dos jogos, uma vez que existe uma brecha legal para a privatização de subsidiárias de estatais sem aprovação do Congresso.

Só em 2023, as loterias do banco estatal arrecadaram R$ 23,4 bilhões, um valor recorde. Em 2022, haviam sido R$ 23,2 bilhões.

Do total arrecadado, R$ 11,05 bilhões foram repassados pelo banco para apoio de projetos ligados ao esporte, educação, segurança e seguridade. Outros R$ 8,27 bilhões viraram prêmios de 358 milhões de apostas.

Segundo a Caixa, a mudança na gestão das loterias não muda a participação do governo sobre elas, já que a subsidiária que assumirá os jogos pertence integralmente à Caixa, que por sua vez é estatal. "A migração da operação das loterias para a subsidiária CAIXA Loterias só se torna possível por ela ser 100% pública, integralmente controlada pelo banco", esclareceu.

Também não muda, segundo a Caixa, a transferência de recursos das loterias para projetos sociais, os quais são definidos por lei. "Cabe ressaltar que a migração para a subsidiária CAIXA Loterias não permite, por si só, qualquer alteração nas destinações sociais e repasses de arrecadação", informou a estatal.

A Caixa informou que a mudança visa modernizar, ampliar e dar foco à gestão das loterias. O banco lembrou que, com a aprovação de novas modalidades de jogos, como os bets ou os jogos virtuais, e o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) quanto à possibilidade da exploração regional das loterias pelos estados, "um novo contexto mercadológico e concorrencial foi colocado para as loterias no Brasil". As loterias do banco precisariam, portanto, se adequar a essa nova realidade.

Bancários contra

Os bancários, representados por várias entidades da categoria, são contrários à mudança. Antes mesmo de ela ser votada no conselho da Caixa, eles já haviam organizado um manifesto contra a alteração que foi desconsiderado pela estatal.

Já na quinta (17), anunciaram que abriram uma ação na Justiça do Trabalho pedindo a anulação da decisão. A ação foi protocolada pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Na ação, os trabalhadores argumentam que a migração abre brechas para uma eventual privatização das loterias. "De fato, desde a decisão do Supremo Tribunal Federal, na ADI 5624, há a possibilidade de que empresas subsidiárias integrais de empresas públicas sejam privatizadas sem a autorização do Congresso Nacional e sem licitação", explicou um comunicado publicado no site da Fenae.

O comunicado ainda afirma que a mudança pode causar danos irreparáveis à sociedade e empregados. Para os bancários, a Caixa precisa ser fortalecida, e "não ser esvaziada com a retirada de áreas rentáveis, que asseguram os recursos necessários para a empresa realizar o seu papel social".

O texto também cita que o banco é o maior patrocinador mundial do esporte paralímpico, por meio de recursos provenientes das Loterias Caixa.

Fenae e Contraf-CUT reivindicam a imediata suspensão dos efeitos da decisão do conselho de administração pelo prazo de 120 dias, ou até que seja garantido aos trabalhadores seu direito à informação, "consubstanciado em um estudo de impacto socioeconômico, incluindo o impacto trabalhista, do processo de transferência das operações da loteria federal para a subsidiária integral e de sua possível privatização total ou por meio de parceria público-privada".

Privatização cancelada

Em 2023, governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retirou a Lotex, uma loteria da Caixa, do Programa Nacional de Desestatização (PND). Um decreto com a medida foi publicado em fevereiro daquele ano.

A inclusão da Lotex no PND havia sido feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Editado por: Thalita Pires
Tags: caixadireito ao lazer e ao esportedireitos sociais e econômicosfunção social da propriedadetrabalho e emprego e geração de renda
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