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FUTURO DA ECONOMIA

Banco Central não terá mudança brusca, mas Galípolo deve atuar sem criar pânico como Campos Neto, diz economista

Pedro Faria analisa cenário econômico em fim de ano com taxa de juros em 12,25% ao ano e dólar acima de R$ 6

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17.dez.2024 às 23h24
São Paulo (SP)
Kaique Santos

Gabriel Galípolo assume presidência do Banco Central a partir de 1º de janeiro no lugar de Roberto Campos Neto - Foto: Reprodução LinkedIn / Raphael Ribeiro - BCB

O ano de 2024 no Brasil termina com tensão em torno da economia por conta de fatores que se entrelaçam. O governo Lula ainda espera que o pacote do corte de gastos seja aprovado pelo Congresso antes do recesso parlamentar, que começa no dia 23 de dezembro. O conjunto de medidas visa atender o novo arcabouço fiscal e precisa ser votado pelo Câmara e pelo Senado. 

Enquanto isso, apesar de chegar à cotação de R$ 6,20 durante a tarde desta terça-feira (17), o dólar fechou pelo segundo dia em R$ 6,09. É o maior valor nominal desde a criação do real, em 1994. Para conter a disparada da moeda norte-americana, o Banco Central (BC) realizou leilões à vista e vendeu num deles US$ 2,02 bilhões. Esse tipo de intervenção ajuda a frear a cotação da moeda porque a maior oferta para o mercado ajuda a desacelerar a desvalorização do real. 

E o ano termina ainda com a taxa básica de juros em 12,25% ao ano, após nova elevação de um ponto percentual pelo Comitê de Política Monetária (Copom), marcando o fim do mandato de Roberto Campos Neto na presidência do BC. Quem assume a partir de 1º de janeiro é Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Lula e aprovado pelo Senado em outubro.

Embora não sejam esperadas grandes mudanças para 2025, há expectativas sobre a forma de atuação de Galípolo à frente do Banco, pontua o economista Pedro Faria. Ele falou sobre o assunto durante o jornal Central do Brasil.

"O Banco Central já colocou na decisão que foi tomada semana passada e na ata que foi divulgada hoje de manhã a previsão de mais dois aumentos de um ponto percentual nas duas próximas reuniões, que já vão acontecer sob o comando do Gabriel Galípolo. Então a gente já está com uma taxa de juros esperada para 14,25% por volta de março. [É] um remédio extremamente amargo e doloroso, principalmente para a classe trabalhadora e também para os empresários do setor produtivo, que dependem de financiamento, mas é uma coisa que serve na urgência ali para conter uma alta do dólar, como está acontecendo", diz.

"Do Galípolo, eu não espero mudanças muito grandes. O Banco Central tem sua forma de funcionamento. Não está em vista, infelizmente, a perspectiva de mudança na forma de funcionamento de maneira geral, mas eu espero que o Gabriel Galípolo – que é um economista que a gente chama de heterodoxo, que não pertence ao campo mais liberal – comece a falar mais sobre a dinâmica fiscal, sem criar pânico como a gestão que está terminando agora, do Roberto Campos Neto, e comece também a se comunicar mais para tentar balizar as expectativas do mercado e não só aceitá-las. O Banco Central tem um papel de formar as expectativas e não tem exercido esse papel", argumenta Faria.

Ele nota, porém, que há formas de o BC agir para conter a alta do dólar além do aumento da taxa de juros, como os leilões de moeda norte-americana feitos nesta terça. A instituição, no entanto, fica refém de uma certa pressão do mercado financeiro, já que investidores retiram dinheiro do país diante da insegurança que sentem com o ajuste fiscal apresentado pelo governo e de um novo mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

"O dólar tem um efeito muito importante na inflação. A economia brasileira é muito dependente de importações, principalmente na sua indústria. E nós também temos na área de alimentação vários preços de alimentos que são cotados internacionalmente, então é uma questão muito relevante. O que está acontecendo é que nós estamos no ambiente de extrema incerteza global, justamente por conta da eleição do Donald Trump, por conta de conflitos geopolíticos. E nesse ambiente de incerteza, que já vem provocando a desvalorização das moedas de países emergentes de uma forma geral, o Brasil tem passado por essa situação de ter as pessoas que operam no mercado financeiro não estarem satisfeitos com a condução de política econômica, porque elas têm uma visão antagônica à visão do governo", explica.

"Isso acaba se refletindo no preço do dólar. Esses agentes financeiros acabam optando por retirar suas posições de investimentos aqui do país. Nós estamos com uma saída recorde de capitais na conta financeira, o que não tem a mesma realidade na conta comercial. Ou seja, o Brasil continua vendendo mais do que compra do exterior. Isso é um reflexo dessa posição do mercado financeiro. O governo tem ferramentas para lidar, está começando a utilizar agora o Banco Central, começa a intervir no mercado de câmbio", continua o economista.

A entrevista completa está disponível na edição desta terça-feira (17) do Central do Brasil, no canal do Brasil de Fato no YouTube.

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O Central do Brasil é uma produção do Brasil de Fato. O programa é exibido de segunda a sexta-feira, ao vivo, sempre às 13h, pela Rede TVT e por emissoras parceiras.

Editado por: Thalita Pires
Tags: banco centralSelic
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